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Colabore

terça-feira, 29 de abril de 2008

O Furo No Barco

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.
Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.
Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco.
Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo.Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.
No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:
O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele.
Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.
Ah!, mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!
Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.
Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.
Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.
Eu não estava em casa naquele momento.
Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo.
Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos.
Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado!
Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa ação.
Não importa para quem, quando ou de que maneira, mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.

Autor Desconhecido

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Dois Remos

"Um viajante ia caminhando às margens de um grande rio. Seu objetivo era chegar à outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio, oferecendo-se para transportá-lo.
O pequeno barco envelhecido era provido de dois remos de carvalho. Logo os seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés dentro do barco o viajante observou que eram duas palavras. Num dos remos estava escrito Acreditar e no outro Agir.
Curioso, o viajante perguntou a razão daquelas palavras nos remos. O barqueiro então pegou o remo chamado Acreditar e começou a remar. O barco começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo chamado Agir e começou a remar. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente, e o barco, então, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas, chegando ao outro lado do rio.
Então, o barqueiro disse ao viajante:
— Este porto se chama autoconfiança. É preciso Acreditar e também Agir para que possamos alcançá-lo".

(Autor desconhecido)

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O Que Mantem Um Casal

Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falavam contra o casamento.
Os rapazes argumentavam que o que mantem um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga em vez de se submeter a triste monotonia do matrimonio. O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou o seguinte:
Meus pais viveram 55 anos casados. Uma manha minha mãe descia as escadas para preparar o desjejum para meu pai e sofreu um infarto. Caiu. Meu pai correu até ela, a levantou como pôde e quase se arrastando a levou até a caminhonete. Sem respeitar o transito, dirigiu a toda velocidade até o hospital. Quando chegou, infelizmente ela já havia falecido.
Durante o enterro, meu pai não falou, ficava olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos nos reunimos com ele. Num ambiente de dor e nostalgia recordamos momentos engraçados. Ele pediu ao meu irmão que é teólogo que lhe explicasse, onde mamãe estava naquele momento. Meu irmão falou que naquele momento, minha mãe repousava e que ali ficaria até que Jesus retornasse.
Falou da volta de Jesus e da manhã da Ressurreição quando veremos mamãe novamente. Meu pai ouviu atentamente.
De repente ele pediu - "levem-me ao cemitério".
Mas pai - respondemos - São 11 da noite! Não podemos ir ao cemitério agora!" Aí ele ergueu a voz e com o olhar vidrado disse:
- Por favor, não discutam com um homem que acaba de perder aquela que foi sua esposa por 55 anos".
Houve um momento de respeitoso silencio. Não discutimos mais. Fomos ao cemitério, pedimos permissão ao zelador, com uma lanterna encontramos a lapide. Meu pai a acariciou, chorou e disse a seus filhos que o viam comovidos:
-"Foram 55 bons anos... sabem?, Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com uma mulher assim".
Fez uma pausa e enxugou as lágrimas.
-"Ela e eu estivemos juntos naquela crise. Mudei de emprego continuou. Recompramos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos terminarem suas carreiras, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam, oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, nos abraçamos em cada Natal, e perdoamos nossos erros...
- Filhos, agora ela se foi e estou contente, sabem por que?, porque ela se foi antes de mim, não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Serei eu quem vai passar por isso, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas . Nós o abraçamos e agora ele nos consolava:
-"Está tudo bem, meus filhos, podemos ir pra casa; este foi um bom dia".
Naquela noite entendi o que é o verdadeiro amor. Muito além do romantismo, sem muito a ver com o erotismo, mas bem se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas...
Obrigado meus amigos e amigas por tomarem esses breves minutos e ler essa mensagem. Espero que seu conteúdo lhes mostre um pouco do melhor da vida.
Por favor compartilhe essa mensagem com seus amigos e assim eles também possam entender algo de valor para suas vidas.
Que Deus te abençoe e te guarde, e te dê a benção de viver o verdadeiro amor.
Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Esse tipo de amor era algo que não conheciam.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Amor Paterno

Certo dia o dekassegui Carlos foi chamado ao escritório da fabrica onde trabalha. O chefe lhe diz que recebeu um telefonema de uma loja de Tokyo, no qual o balconista pede para que o pai de Carlos pague 70mil yens o mais breve possível, sob pena de ser feita uma queixa na policia .
Carlos não entende do que se trata. Aos poucos, porém, lembra que seu velho pai esteve naquela cidade semanas atrás comprando um aparelho de surdez. Naquela oportunidade, segundo as palavras do seu velho pai, poderia testar o aparelho durante um mês. Caso gostasse, mandaria o dinheiro pelo correio ou através do banco; caso não o quisesse, deveria devolvê-lo pelo correio.
Ocorre que, segundo aquele telefonema, seu pai só poderia testar o aparelho pelo prazo de uma semana. E o prazo se esgotou há quase um mês. Seu pai, velho e surdo, não entendeu as explicações da balconista, apesar de ter nascido no Japão e estudado neste país.
Carlos vai embora bravo e nervoso de bicicleta para casa. Está nervoso e com a cabeça quente, prestes a estourar. No trajeto da fábrica até sua casa vai pensando numa forma de conversar seriamente com seu pai. Talvez já esteja na hora dele falar algumas "verdades", mesmo que isso o machuque. Afinal, a vergonha que ele passou diante do chefe e de seus companheiros da fábrica foi demais.
Mas, conforme vai se aproximando de sua casa, as lembranças de sua infância vêm a sua mente :sua mãe morrendo de parto quando do nascimento de suas irmãs gêmeas. Sempre foi o seu pai quem se fez de mãe e pai, lavando suas roupas, cozinhando, dando-lhe banho, levando-o para a escola, cuidando dele quando ficava doente e acamado.
O pai era exigente e rigoroso, mas nunca lhe faltou nada na mesa. O tempo passou e Carlos se tornou adulto. Em suma, veio a crise econômica no Brasil. Um dia Carlos teve que ir com sua família no Japão. No início foi duro, mas com o tempo, conseguiu algumas economias. Foi quando resolveu trazer o seu velho pai, que estava doente, surdo e sem ninguém para cuidá-lo.
Quando Carlos foi buscá-lo no aeroporto de Narita (Tokyo), seu coração palpitou e se lembrou do dia de sua formatura no colégio. seu pai de terno e gravata sorrindo e olhando para ele. Agora era a sua hora de retribuir tudo que ele lhe fez.
Desde então, procura não trabalhar horas extras, a fim de voltar mais cedo para casa e levar o pai na garupa de sua bicicleta até o supermercado para fazer compras. Muitas vezes seu pai vai resmungando e reclamando que o filho não lhe dá a devida atenção. Carlos não lhe dá atenção, pois ele também, quando criança vivia se queixando da escola e de seus afazeres.
De repente, Carlos olha ao seu redor e vê que já chegou a sua casa. A luz lá dentro está acesa e tudo parece nebuloso e embaraçado. Só, então, ele se dá conta de que seus olhos estão cheios de lágrimas. Percebe que a sua raiva já passou e que está chorando!
Procura se refazer, pois afinal lá dentro estão a sua esposa, os filhos e seu querido pai. Limpa as lágrimas, dá uma volta pelo quarteirão. Na esquina compra aquela comida que seu pai tanto adora e minutos depois adentram o apartamento onde está o seu maior tesouro: sua família e o seu velho pai!!!
Quantos de nós gostariamos de abraçar nossos pais, mais muitas vezes não o fizemos por pura vergonha e quando não os temos mais em nossa presença nos lembramos com saudades e angustia dos bons momentos vividos juntos...


Esta história é verídica.

terça-feira, 22 de abril de 2008

O Cobrador

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre seguindo por uma longa estrada.
Ao passar próximo a uma moita de samambaia ouviram um gemido, verificaram e descobriram caído um homem.
Estava pálido e com uma grande mancha de sangue próximo ao coração.
O homem tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência e da morte.
Com muita dificuldade, mestre e discípulo carregaram o homem para o casebre rústico onde o trataram do ferimento.
Uma semana depois já restabelecido o homem contou que havia sido assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca.
Disse que conhecia seu agressor e que não descansaria enquanto não se vingasse.
Disposto a partir o homem disse ao mestre:
"Senhor, muito lhe agradeço por ter salvado a minha vida, tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade. Vou ao encontro daquele que me atacou, vou fazer com que ele sinta a mesma dor que eu senti".
O mestre olhou fixo para o homem e disse:
"Vá, faça o que deseja. Entretanto devo informá-lo de que você me deve 3.000 moedas de ouro como pagamento pelo tratamento que lhe fiz".
O homem ficou assustado e disse:
"Mas senhor, é muito dinheiro! Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor".
"Se não podes pagar pelo bem que recebestes, com que direito queres cobrar o mal que lhe fizeram?"
O homem ficou confuso e o mestre concluiu:
"Antes de cobrar alguma coisa procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que te aconteceram nesta vida, pois esta vida pode lhe cobrar tudo que você deve, e com certeza você vai pagar muito mais caro. Pense nisso!
(Autor desconhecido)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Pescaria Inesquecível

Matty tinha onze anos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.
A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulaões coloridas na água.
Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.
Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água.
Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada.
O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para frente.
O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio.
Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada.
Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho!
- Mas, papai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista.
Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável.
Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.
O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética.
Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo.
Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.
A boa educação é como uma moeda de ouro: TEM VALOR EM TODA PARTE.

terça-feira, 15 de abril de 2008

O Nó Do Afeto

Em uma reunião de pais numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender a crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai levantou-se e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo...
Quando voltava do serviço já era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles. A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola...
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros.
Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente.
E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento simples de gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso.
Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a Linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas SABEM registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó.....
Um nó cheio de afeto e carinho. . . .
E você?... Já deu algum nó afetivo hoje?
Mandar páginas como essa, é uma forma que encontrei de dar meu nó pra pessoa que gosto.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O Rouxinol E A Rosa

Um rouxinol vivia no jardim de uma casa. Todas as manhãs, uma janela se abria e um jovem comia seu pão, enquanto olhava a beleza do jardim.
Sempre caiam farelos de pão no parapeito da janela.
O rouxinol comia os farelos, acreditando que o jovem os deixava de propósito para ele.
Assim, criou um grande afeto por aquele que se preocupava em alimentá-lo ainda que com migalhas.
Um dia, o jovem se apaixonou. Mas, ao se declarar, sua amada impôs uma condição para retribuir seu amor: Que na manhã seguinte ele lhe trouxesse a mais linda rosa vermelha.
O jovem percorreu todas as floriculturas da cidade, mas sua busca foi em vão. Nenhuma rosa... Muito menos vermelha.
Triste, desolado, ele foi pedir ajuda ao jardineiro de sua casa.
O jardineiro declarou que ele poderia presenteá-la com petúnias, violetas, cravos... Qualquer flor, menos rosas. Elas estavam fora de época; era impossível conseguí-las naquela estação.
O rouxinol, que escutara a conversa, ficou penalizado com a desolação do jovem...
Teria que fazer algo para ajudar seu amigo a conseguir a flor.
A ave então procurou o Deus dos Pássaros, que falou:
- Você pode conseguir uma rosa vermelha para o seu amigo...mas o sacrifício é grande e poderá custar-lhe a vida!
- Não importa, respondeu a ave. O que devo fazer?
- Bem, você terá que se emaranhar em uma roseira, e ali cantar a noite toda, sem parar.
O esforço é muito grande; seu peito pode não agüentar...
- Assim farei, respondeu a ave. É para a felicidade de um amigo!
Quando escureceu, o rouxinol emaranhou-se em meio a uma roseira que ficava em frente a janela do jovem.
Ali, pôs-se a cantar seu canto mais alegre, pois precisava caprichar na formação da flor.
Um grande espinho começou a entrar no peito do rouxinol, e quanto mais ele cantava, mais o espinho entrava em seu peito. Mas o rouxinol não parou.
Continuou seu canto, pela felicidade de um amigo. Um canto que simbolizava gratidão, amizade.
Um canto de doação, até mesmo da própria vida!
Pela manhã, ao abrir a janela, o jovem se deteve diante da mais linda rosa vermelha, formada pelo sangue do rouxinol.
Nem questionou o milagre, apenas colheu a rosa.
Ao olhar o corpo inerte da pobre ave, o jovem disse:
- Que ave estúpida! Tendo tantas árvores para cantar, foi se enfiar justamente em meio a roseira que tem espinhos. Pelo menos agora dormirei melhor, sem ter que escutar seu canto chato.
É muito triste, mas infelizmente cada um dá o que tem no coração...
Cada um recebe com o coração que tem.
Texto Original: Oscar Wilde

sexta-feira, 11 de abril de 2008

A Busca Da Felicidade

Existe uma história antiga, muito interessante, sobre os deuses. Com medo que, se o ser humano fosse perfeito, não precisaria mais deles, reuniram-se para decidir o que fazer. O mais sábio dos deuses disse:
"Vamos dar-lhes tudo, menos o segredo da felicidade". "Mas se os humanos são tão inteligentes, vão acabar descobrindo esse segredo também!", disseram os outros deuses em coro. "Não", responde o sábio -
"vamos esconder num lugar onde eles nunca vão achar - dentro deles mesmos".
Como disse Wayne Dyer: "A maioria das pessoas está procurando pela felicidade. Olhando em volta para ver se acham. Estão tentando encontrá-la em algum lugar ou pessoa lá fora. Esse é um erro fundamental. A felicidade é algo que você é, e o que você é depende diretamente do que você pensa".
Existe um ditado budista que diz: "Se você quer saber como foi seu passado, olhe para quem você é hoje. Se quer saber como vai ser seu futuro, olhe para o que está fazendo hoje".
Nem só de grandes idéias em Marketing, sacadas, vendas fechadas, faturamento, etc., dependemos para o sucesso e, principalmente, para sermos felizes. Existem outras coisas muito mais importantes do que o
dinheiro. Afinal, não existe sucesso na vida que não passe pela satisfação e crescimento pessoal.
A atitude é fundamental nestas horas. Se você não está fazendo o que ama fazer, acordar todos os dias pela manhã vai se tornar cada vez mais difícil - e isso é um grande problema num mundo cada vez mais competitivo. Você tem que amar o que faz, se não já acorda em desvantagem.
E você, o que está fazendo para crescer e ser feliz?

quinta-feira, 10 de abril de 2008

As Qualidades De Cada Um

Conta a história que numa cidade, vivia um homem que diziam todos, era o protótipo da ruindade...
Vivia sozinho, não tinha amigos, não permitia que passassem em sua calçada, detestava animais, quando a bola dos garotos caia em seu quintal ele as furava e assim era que falavam que quando ele morresse não haveriam quatro pessoas para carregar seu caixão....
Na mesma cidade vivia um outro cidadão que tinha uma peculiaridade: acompanhava todos os enterros que ali ocorriam e no cemitério tinha o hábito de antes do caixão baixar no túmulo, de enaltecer as qualidades do falecido.
Aconteceu então um dia, que nosso primeiro personagem, aquele, o homem ruim, morreu....
E na cidade que corria o dito que não haveria quatro para carregar o caixão, o que aconteceu? Foi o enterro mais concorrido que já tinham noticias, não pelo morto, mas sim pelo nosso outro personagem, pois todos queriam ouvir o que ele teria para enaltecer de qualidades do morto.
Toda a população compareceu ao cemitério e na hora que o caixão baixou no túmulo, todos olharam para nosso homem que elogiava e ele disse:
Coitado, ele assobiava tão bem....
Então tiremos a lição dessa história e vamos elogiar as qualidades das pessoas que com certeza vão sobrepor os defeitos na perfeita harmonia da vida....

terça-feira, 8 de abril de 2008

Gostava Tanto De Você

Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar
Você marcou a minha vida
Viveu morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate
E eu gostava tanto de você
Gostava tanto de você
Eu corro e fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver para não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você
E eu gostava tanto de você
Gostava tanto de você...
Comentário:
Para quem não sabe, o autor de 'Gostava tanto de você' não escreveu esta música por causa de uma mulher qualquer que o tinha abandonado, mas sim, para a filha que havia falecido.
Estou lendo esta mensagem só para dizer:
Aproveite cada momento da sua vida ao máximo, passe o maior tempo possível com as pessoas que você ama e torne estes momentos inesquecíveis. Pode ser a última vez que vocês estejam juntos...Vivendo e aprendendo...
Devemos aproveitar cada dia, cada minuto de nossa vida, como se fosse o último, porque ele realmente pode ser.
Não devemos dar muita importância ao que os outros vão pensar ou falar... O que importa é sermos realmente felizes, não importando o quanto você possa parecer bobo ou errado, frente aos olhos de quem nunca vai saber o que realmente se passa em sua mente ou no seu coração...
Problemas... esses todos temos, podem ter certeza! A diferença é saber que um dia todos eles, mais cedo ou mais tarde, vão se resolver, e, provavelmente, daí surgirão outros. Não podemos ficar esperando a ausência de problemas para sermos felizes!
A felicidade está aí, de graça e prá quem quiser tê-la, o que precisamos é saber enxergá-la em cada pequeno presente que recebemos o tempo todo em nossas vidas!
'A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego... de tanto rir... de surpresa... de êxtase... de felicidade...'
'Às vezes as pessoas que mais nos decepcionam são as que mais amamos। Justamente porque as julgamos perfeitas e esquecemos que são humanas!.'
Gostava tanto de você (Tim Maia )

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Ver Vendo...

De tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo o dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que você viu no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser que também ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que um adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A Diferença Entre O Céu E O Inferno

Conta-se que um poeta estava um dia passeando ao crepúsculo em uma floresta, quando de repente surgiu diante dele uma aparição do maior dos poetas, Virgílio. Virgílio disse ao apavorado poeta que o destino estava sorrindo para ele e que ele tinha sido escolhido para conhecer os segredos do Céu e do Inferno. Por mágica, Virgílio transportou-se e ao poeta, ainda apavorado com experiência tão súbita, ao velho e mítico rio que circundava o submundo. Entraram em uma canoa e Virgílio instruiu o poeta para remar até o Inferno. Quando chegaram, o poeta estava algo surpreso por encontrar um lugar semelhante à floresta onde estavam, e não feito de fogo e enxofre nem infestado de demônios alados e criaturas nojentas exalando fogo, como ele esperava.
Virgílio pegou o poeta pela mão e levou-o por uma trilha. Logo o poeta sentiu, à medida que se aproximava de uma barreira de rochas e arbustos, o cheiro de um delicioso ensopado. Junto com o cheiro, entretanto, vinham misteriosos sons de lamentações e ranger de dentes. Ao contornar as rochas, deparou-se com uma cena incomum. Havia uma grande clareira com muitas mesas grandes e redondas. No meio de cada mesa havia uma enorme panela contendo o ensopado cujo cheiro o poeta havia sentido, e cada mesa estava cercada de pessoas definhadas e obviamente famintas. Cada pessoa segurava uma colher com a qual tentava comer o ensopado. Devido ao tamanho da mesa, entretanto, e por serem as colheres compridas de forma a alcançar a panela no centro, o cabo das colheres era duas vezes mais comprido do que os braços das pessoas que as usavam. Isto tornava impossível para qualquer uma daquelas pessoas famintas colocarem a comida na boca. Havia muita luta enquanto cada pessoa tentava desesperadamente pegar pelo menos uma gota do ensopado.
O poeta ficou muito abalado com a terrível cena, até que tampou os olhos e suplicou a Virgílio que o tirasse dali. Em um momento eles estavam de volta à canoa e Virgílio mostrou ao poeta como chegar até o Céu. Quando chegaram, o poeta surpreendeu-se novamente ao ver uma cena que não correspondia às suas expectativas. Aquele lugar era quase exatamente igual ao que eles tinham acabado de sair. Não havia grandes portões de pérolas nem bandos de anjos a cantar. Novamente Virgílio conduziu-o por uma trilha aonde um cheiro de comida vinha de trás de uma barreira de rochas e arbustos. Desta vez, entretanto, eles ouviram cantos e risadas quando se aproximaram. Ao contornarem a barreira, o poeta ficou muito surpreso de encontrar um quadro idêntico ao que eles tinham acabado de deixar; grandes mesas cercadas por pessoas com colheres de cabos desproporcionais e uma grande panela de ensopado no centro de cada mesa. A única e essencial diferença entre aquele grupo de pessoas e o que eles tinham acabado de deixar, era que as pessoas neste grupo estavam usando suas colheres para alimentar uns aos outros...
Não é preciso viajar tão longe para descobrir a diferença entre o céu e o inferno, olhe neste momento ao seu redor, observe quantas pessoas estão precisando de sua ajuda. não viva nu mundo de lamentações e de egoismo, saibe repartir o que tens, um pequeno gesto seu pode ser sua salvação e a de seu próximo tambem.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Ser Feliz Hoje

O maior empreendorismo de sua vida Ser feliz.
Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, Mas não se esqueça que sua vida é a maior empresa do mundo.
Só você pode evitar que ela vá a falência.
Há muitas pessoas que te admiram, que precisam de você e torcem para te ver vencedor. Ser feliz não é ter...
Ser feliz é encontrar Caminhos sem acidentes, Trabalho sem fadigas. Relacionamentos sem decepções, ... um céu sem tempestades, Força no perdão Segurança no palco do medo Esperança nas batalhas Amor nos desencontros
Ser feliz não é valorizar o sorriso mas refletir sobre a tristeza.
Ser feliz não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições no fracasso.
Ser feliz não é apenas júbilo nos aplausos, mas, encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, imcompreensões e período de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
Ser feliz é atravessar desertos fora de si e ser capaz de encontrar um oásis no recôndito de sua alma.
Ser feliz é agradecer a DEUS a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo.
Ser feliz é ter coragem para ouvir um NÃO.
Ser feliz é ter segurança de receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
Ser feliz é ter maturidade para falar: EU ERREI.
Ser feliz é ter sensibilidade para expressar: EU PRECISO DE VOCÊ.
Desejo que sua vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz.
E quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Existe sempre uma saída.
Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Ser feliz é usar as pedras para refinar a paciência, usar as falhas para esculpir serenidade.
Ser feliz é usar os Obstáculos para abrir as janelas da Inteligência. Usar a Dor para lapidar o Prazer.
Jamais desista de si mesmo, Jamais desista da pessoa que você ama.
Jamais desista de ser feliz pois a vida é um espetáculo imperdível. Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo.

terça-feira, 1 de abril de 2008

O Quadro

Um homem havia pintado um lindo quadro...
No dia de apresenta-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo...
Afinal, o pintor além de um grande artista, era também muito famoso.
Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, enfim, uma multidão.
Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro. Houve caloroso aplauso...
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa...
Jesus parecia vivo.
Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte.
Porem, um curioso observador, achou uma falha no quadro...
A porta não tinha fechadura. E intrigado, foi perguntar ao artista...
- Sua porta não tem fechadura !
- Como se fará para abri-la ?
- É assim mesmo. Respondeu -lhe o artista;
- Esta é a porta do coração humano...
- Só se abre pelo lado de dentro...
Muitas vezes, Jesus esta batendo a porta do nosso coração.
Pare um pouquinho...
Preste atenção, ouça. Cabe a nós abrir ou não a porta para que Nosso Senhor entre...
Muitas vezes Ele bate através de um pedido de desculpas, de perdão à alguém.
Escute-o, não com os ouvidos, mas sim com o Coração.