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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas Festas




FELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO a TODOS
Volto com novas publicações em Fevereiro. Abraços.
Radialista Carlos.

Uma Linda História de Natal

Certo homem, chamado Mogo,costumava olhar o Natal como uma festa sem o menor sentido.
Segundo ele, a noite de 24 de dezembro era a mais triste do ano, porque muitas pessoas se davam conta de quão solitárias eram, ou sentiam muito a ausencia da pessoa querida que não esteve presente durante o ano.
Mogo era um homem bom.
Tinha uma família, procurava ajudar o próximo, e era honesto nos negócios.
Entretanto, não podia admitir que as pessoas fossem ingênuas a ponto de acreditar que um Deus havia descido à Terra só para consolar os homens.
Sendo uma pessoa de princípios, não tinha medo de dizer a todos que o Natal, além de ser mais triste que alegre, também estava baseado numa história irreal
- um Deus se transformando em homem.
Como sempre, na véspera da celebração do nascimento de Cristo, sua esposa e seus filhos se prepararam para ir à igreja.
E, como de costume, Mogo resolveu deixá-los ir sozinhos, dizendo:
- Seria hipócrita da minha parte acompanhá-los.
Estarei aqui esperando a volta de vocês.
Quando a família saiu, Mogo sentou-se em sua cadeira preferida, acendeu a lareira, e começou a ler os jornais daquele dia.
Entretanto, logo foi distraído por um barulho na sua janela, seguido de outro... e mais outro.
Achando que era alguém jogando bolas de neve, Mogo pegou o casaco para sair, na esperança de dar um susto no intruso.
Assim que abriu a porta, notou um bando de pássaros que haviam perdido seu rumo por causa de uma tempestade, e agora tremiam na neve.
Como tinham notado a casa aquecida, tentaram entrar, mas, ao se chocarem contra o vidro, machucaram suas asas, e só poderiam voar de novo quando elas estivessem curadas.
"Não posso deixar essas criaturas aqui fora", pensou Mogo.
"Como ajuda-las?"
Mogo foi até a porta de sua garagem, abriu-a e acendeu a luz.
Os pássaros, porém, não se moveram.
"Elas estão com medo", pensou Mogo.
Então, entrou na casa, pegou alguns miolos de pão, e fez uma trilha até a garagem aquecida.
Mas a estratégia não deu resultado.
Mogo abriu os braços, tentou conduzi-los com gritos carinhosos, empurrou delicadamente um e outro, mas os pássaros ficaram mais nervosos ainda - começaram a se debater, andando sem direção pela neve e gastando inutilmente o pouco de força que ainda possuíam.
Mogo já não sabia o que fazer.
- Vocês devem estar me achando uma criatura aterradora
- disse, em voz alta.
- Será que não entendem que podem confiar em mim?
Desesperado gritou:
- Se eu tivesse, neste momento, uma chance de me transformar em pássaro só por alguns minutos, vocês veriam que eu estou realmente querendo salvá-los!
Neste momento, o sino da igreja tocou, anunciando a meia-noite.
Um dos pássaros transformou-se em anjo, e perguntou a Mogo:
- Agora você entende, por que Deus precisava transformar-se em ser humano?
Com os olhos cheios de lágrimas, ajoelhando-se na neve, Mogo respondeu:
- Perdoai-me anjo.
Agora eu entendo que só podemos confiar naqueles que se parecem conosco e passam pelas mesmas
coisas pelas quais nós passamos.
" Hoje, Mogo entende o verdadeiro significado do Natal, e, acredita no Deus que, enviou seu filho JESUS, para acreditarmos e confiarmos no Pai Criador."

FELIZ NATAL !!

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Reflexão de NATAL

O que é NATAL pra você?
Alguns me responderiam que é uma festa de final de ano, outros diriam até que é uma comemoração do nascimento de CRISTO!
Mas de que vale admirar um ser tão maravilhoso e não ter a capacidade de querer tornar-se semelhante a ele?
A maioria de nós, desfruta de uma 'CEIA' de Natal, somos aconchegados e acalorados pelo Espírito 'FESTIVO' do Natal!
Mas será que nós realmente pensamos em nossos semelhantes como imaginamos?
Será que a imagem que transmitimos à sociedade reflete aquilo que realmente somos?
Muitos passam FOME no Natal, e enquanto estamos cheios de 'ESPÍRITO', esses passam FRIO também!
Quantos de nós, no Natal, lembramos desses ainda que numa simples e humilde prece?
É isso mesmo meus amigos, Natal não só para festejar, Natal para refletir...
Que este ano, o 'ESPÍRITO DE NATAL' não se perca apenas em vaidades, pedidos e comemorações, mas que ele possa ser elevado ao verdadeiro propósito do Natal, 'Amar ao próximo assim como JESUS nos amou', este é o verdadeiro ensinamento do 'SALVADOR'.
Tenha um Feliz Natal, um Próspero ANO NOVO e uma IMENSA vontade de mudar...

Luiz Alberto Barboza de Castro
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Significado Do Natal

Ei, você, aonde vai com tanta pressa?
Eu sei que você tem pouco tempo...
Mas, será que poderia me dar uns minutos da sua atenção?
Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você.
Para onde vão todos?
Os shoppings estão lotados...
Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho...
Há uma correria generalizada...
Alimentos e bebidas são armazenados...
E os presentes, então? São tantos a providenciar...
Entendo que você tenha pouco tempo.
Mas, qual é o motivo dessa correria?
Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...
Mas, confesso que vejo pouco brilho nos olhares...
Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...
É bonito ver luzes, cores, fartura...
Mas seria tão belo ver sorrisos francos...
Apertos de mãos demorados...
Abraços de ternura...
Mais gratidão...
Mais carinho...
Mais compaixão...
Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse...
Que há abraços frios e calculistas...
Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.
Mas, porque você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: Para que tanta correria?
Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto: Viva Jesus. Feliz Natal!
E os sóbrios comentam: É louco!
E a cidade se prepara... Será Natal.
Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:
O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.
O Natal é a expressão da caridade...
E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante...
Natal é fraternidade...
E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.
Mas o Natal também é união...
E a vida sem união é como um barco furado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.
E, finalmente, o Natal é pura expressão de amor...
E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.
Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura... É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.
Enfim, a vida sem amor... Bem, a vida sem amor é mera ilusão.

* * *

Que este Natal seja, para você, mais que festas e troca de presentes...
Que possa ser um marco definitivo no seu modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem na Terra deu origem ao Natal...


Autor:
Redação do Momento Espírita.
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Reflexão Sobre o Natal

Reflexão Sobre o Natal

Estamos a poucos dias de comemorarmos a data que deveria ser o maior acontecimento dos tempos:
o nascimento de Jesus.
Há, porém, uma tristeza indelével pairando no ar.
Pessoas que vão e vêm pelas ruas, preocupadas apenas com os presentes que irão oferecer aos filhos, pais, parentes ou amigos.
Outros, porém existem, que sofrem nesse dia a perda irreparável de entes queridos que não irão estar presentes às comemorações, esquecendo-se de que a vida é eterna e que só morremos realmente,
quando deixamos de acreditar em nossos sonhos.
Alguns sofrem por estarem longe de seus filhos, pais ou irmãos que estão distantes.
Há aqueles que sofrem por não terem condições financeiras de oferecer aos filhos o tão esperado
presente de “Papai Noel” e talvez nem mesmo dinheiro possuam para comprar um alimento para ser servido à mesa no dia de Natal.
E o verdadeiro sentido desta data, onde entra?
Jesus não veio ao mundo para que seu nascimento fosse comemorado com bens materiais.
Jesus veio ao mundo para que nossa visão de vida ganhasse um novo sentido de esperança.
Veio nos ensinar a deixar de lado nosso egoísmo;
veio nos ensinar o amor ao próximo, mas não aquele amor que só ama aos que realmente estão próximos a nós; isso é fácil!
Jesus veio nos ensinar que devemos estender nossa visão para além daquilo que conseguimos enxergar.
E existe muito, muito mesmo o que se ver.
Pessoas se preocupam demais com coisas que vistas pelo lado espiritual, perdem sua importância.
Jesus veio pregar o amor, a compreensão, o desapego, a caridade e a solidariedade.
Amor que deve se estender a todos os seres vivos.
Desapego aos bens materiais, porque ao nascer não trazemos nada nas mãos, a não ser o desejo de aprender e crescer espiritualmente e ao partir levamos apenas as nossas experiências de vida.
Solidariedade e caridade para com o irmão necessitado do pão para seu corpo sim, mas muito mais do pão para sua alma.
E essa solidariedade e caridade, não devem ser praticadas apenas no decorrer das festividades de Natal e Ano Novo.
Devem ser postas em prática a vida inteira, assim como Jesus nos ensinou.
Pessoas existem que se confraternizam nesta época do ano, se perdoam mutuamente as ofensas trocadas, apertam as mãos, se abraçam, cantam, bebem e riem juntos, mas no dia seguinte, quando a vida volta ao normal, todas as promessas são esquecidas e cada qual retoma sua vida e seus propósitos se dissolvem no ar feito fumaça.
O mesmo egoísmo volta a dominar suas vidas.
O Natal é uma data bonita que deve ser comemorada com a alma, com alegria, com amor.
Jesus nasceu com o objetivo claro e único de dar a vida por nós, para nos salvar.
Vamos procurar mostrar a Ele que seu sacrifício não foi em vão.
Pense nisto:
vamos procurar fazer deste Natal não apenas mais uma data em que trocaremos presentes, abriremos champanhe e brindaremos junto aos nossos mas, sim, uma data de renovação de nossos propósitos de vida e de renascimento interior.

FELIZ NATAL!
Rose Mori
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cuidado Com O Que Você Carrega

Dois Monges Vinham Andando Por Uma Estrada Barrenta, E Após Algumas Horas Caminhando, Avistaram Uma Mulher, Que Estava Vestindo Um Vestido De Seda Lindo, Parada De Frente Para Uma Grande Poça De Lama Que Pegava De Um Lado À Outro Da Rua.
Um Dos Monges Se Aproximou Dela E Perguntou:
- Bom Dia Linda Mulher, Posso Ajudá-La?
A Mulher Respondeu-Lhe Em Prantos:
- Sim, Eu Tenho Que Ir A Uma Festa E Não Posso Me Sujar.
O Monge Olhando Para Ela Lhe Disse:
- Isso Não É Problema Eu Levo Você Até O Outro Lado.
E O Monge Colocou A Mulher Envolta De Seu Pescoço E À Carregou Até O Outro Lado, Chegando Lá Ela Agradeceu E Os Monges Seguiram Viagem.
Em Um Momento O Outro Monge Olha Para O Amigo E Lhe Diz:
- Amigo Você Sabe Que A Nossa Religião Proibe Chegarmos Perto De Uma Mulher, Quanto Mais Manter Um Contato Como Você Manteve.
O Monge Que Tinha Ajudado A Mulher Olha Para O Amigo Com Um Olhar De Espanto, E Continua A Viagem... Mais Na Frente O Monge Pára O Amigo E Exclama:
- Imagina A Reação Do Mestre Ao Saber Que Você Tocou Em Uma Mulher...
Mais Uma Vez O Monge Olha Para Ele E Continua A Viagem. Mais Na Frente Mais Uma Vez O Monge Para O Amigo E Diz:
- Amigo... Não Creio Que Você Tocou Naquela Mulher... Nossa! Não Posso Nem Pensar Na Reação Dos Outros Monges Ao Saber Disto!
O Monge Já Demonstrando Em Sua Face Que Não Estava Gostando Daquela Pressão, Olha Nos Olhos Do Amigo E Continua A Viagem.
Sem Perceber Isto Mais Uma Vez Ele É Parado Pelo Seu Companheiro Que Diz:
- Você Sabe Que... O Outro Monge Interrompe Dizendo:
- Amigo... Eu Peguei A Mulher De Um Lado Da Lama, A Carreguei E A Deixei Do Outro Lado, Mas Você Vem Trazendo Ela Desde De Lá...

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Flor Amarela

Um dia observando um terreno baldio, fiquei comovido ao identificar em meio a várias ervas daninhas um linda flor de cor amarela.
Não era difícil percebê-la , sua cor e forma contrastavam enormemente com as ervas de coloração verde que a rodeavam.
Durante alguns minutos essa súbita observação suscitou em mim uma série de reflexões: pensei no quanto estamos em um mundo difícil de se viver e no quanto é importante a gente não se deixar sufocar pelos problemas.
Conclui que por mais que o mundo esteja cheio de ervas daninhas, nós não temos que nos tornar uma delas. Não importa qual sejam as dificuldades haverão sempre flores amarelas...
Quando deixamos de percebê-las é porque a pretensão de achar que sabemos tudo nos tapa os olhos.
Nisso, perdemos um pouco da nossa identidade e passamos a achar o nosso lugar ruim de viver. Invejamos o jardim do vizinho.
Achamos que seríamos mais felizes com uma outra casa, carro, emprego... vã ilusão! Poucos são os jardins onde não existem ervas daninhas.
O que torna uns mais belos que os outros é tão somente a maneira como os observamos e a capacidade que temos, ou não, de identificar as flores em meio às ervas daninhas.

Marcos Lima e Ronaldo Oliveira
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dois Mares

Narra o escritor Bruce Barton que, na Palestina, existem dois mares bem distintos.
O primeiro deles é fresco e cheio de peixes. Possui margens adornadas com bonitas plantas e muitas árvores as rodeiam, debruçando seus galhos em suas águas, enquanto deitam as raízes nas águas saudáveis para se dessedentarem.
Suas praias são acolhedoras e as crianças brincam felizes e tranquilas.
Esse mar de borbulhantes águas é constituído pelo rio Jordão. Ao redor dele, tudo é felicidade.
As aves constroem os seus ninhos, enchendo com seus cantos a paisagem de paz e de risos. Os homens edificam suas casas nas redondezas para usufruírem dessa classe de vida.
Mas, o rio Jordão prossegue para além, em direção ao sul, em direção a outro mar.
Ali tudo parece tristeza. Não há canto de pássaros, nem risos de crianças. Não há traços de vida, nem murmúrio de folhas.
Os viajantes escolhem outras rotas, desviando-se desse mar de águas não buscadas por homens, nem cavalgaduras, nem ave alguma.
Se ambos os mares recebem as águas do mesmo rio, o generoso Jordão, por que haverá entre ambos tanta diferença?
Num, tudo canta a vida, noutro parece pairar a morte.
Não é o rio Jordão o culpado, nem causa é o solo sobre o qual estão, ou os campos que os rodeiam.
A diferença está em que o Mar da Galiléia recebe o rio, mas não detém as suas águas, permitindo que toda gota que entre, também saia, adiante.
Nele, o dar e receber são iguais.
O outro é um mar avarento. Guarda com zelo todas as gotas que nele ingressam. A gota chega e ali fica. Nele não há nenhum impulso generoso.
O Mar da Galiléia dá de forma incessante e vive de maneira abundante.
O outro nada dá e é chamado de Mar Morto.

* * *

Tecendo um paralelo entre o coração humano e os dois mares descritos, podemos logo reconhecer se temos uma alma generosa igual ao Mar da Galiléia ou avarenta e ciosa qual o Mar Morto.
Os que estamos habituados a distribuir os dons e talentos que a Deus nos concede, somos os seres agraciados com a alegria de viver, farto círculo de amigos, flores de carinho e folhagens de ternura.
Se nos habituamos a viver sós, sem nada repartir, dividir ou partilhar, estamos semeando solidão à nossa volta, tristeza e desamparo, porque a vida é qual imensa seara que retribui a sementeira, de acordo com os grãos cultivados.

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Deus e a Felicidade

Uma das coisas que mais o homem busca é a felicidade. E o que mais se ouve as criaturas afirmarem é que são infelizes.
Esse é infeliz porque não tem dinheiro. Outro, porque lhe falta saúde, outro ainda, porque o amor partiu. Ou nem chegou.
Um reclama da solidão. Outro, da família numerosa que o atormenta com mil problemas.
Um terceiro aponta o excesso de trabalho. Aquele outro, reclama da falta dele.
Alguém ama a chuva, o vento e o frio. Outro lamenta a estação invernosa que não lhe permite o gozo da praia, dos gelados e do calor do sol.
Em todo esse panorama, o homem continua em busca da felicidade. Afinal, onde será que Deus ocultou a felicidade?
Soberanamente sábio, Deus não colocou a felicidade no gozo dos prazeres carnais. Isso porque uma criatura precisa de outra criatura para atingir a sua plenitude.
Assim, quem vivesse só pelos roteiros da terra, não poderia encontrar a felicidade.
Amoroso e bom, o Pai também não colocou a felicidade na beleza do corpo. Porque ela é efêmera. Os anos passam, as estações se sucedem e a beleza física toma outra feição.
A pele aveludada, sem rugas, sem manchas, não resiste ao tempo. E os conceitos de beleza se modificam no suceder das gerações. O que ontem era exaltado, hoje não merece aplausos.
Também não a colocou na conquista dos louros humanos, porque tudo isso é igualmente transitório.
Os troféus hoje conquistados, amanhã passarão a outras mãos, mostrando a instabilidade dos julgamentos e dos conceitos humanos.
Igualmente, Deus não colocou a felicidade na saúde do corpo, que hoje se apresenta e amanhã se ausenta.
Enfim, Deus, perfeito em todas as suas qualidades, não colocou a felicidade em nada que dependesse de outra pessoa, de alguma coisa externa, de um tempo ou de um lugar.
Estabeleceu, sim, que a felicidade depende exclusivamente de cada criatura. Brota da sua intimidade. Depende de seu interior.
Por isso, se faz viável a felicidade na terra. Goza-a o ser que não coloca condicionantes externas para a sua conquista.
É feliz porque ama alguém, mesmo que esse alguém não o ame. É feliz porque pode auxiliar a outrem, mesmo que não seja reconhecido.
É feliz porque tem consciência de sua condição de filho de Deus, imortal, herdeiro do universo.
Não se atém a picuinhas, porque tem os olhos fixos nas estrelas, nos planetas que brilham no infinito.
Se tem família, é feliz porque tem pessoas para amar, guardar, amparar.
Se não a tem, ama a quem se apresente carente e desamparado.
Se tem saúde, utiliza os seus dias para construir o bem. Se a doença se apresenta, agradece a oportunidade do aprendizado.
Nada de fora o perturba. Se as pessoas não o entendem, prossegue na sua lida, consciente de que cada qual tem direito a suas próprias idéias.
Se tem um teto, é feliz por poder abrigar a outro irmão, receber amigos. Se não o tem, vive com a dignidade de quem está consciente de que nada, em verdade, nos pertence.
Enfim, o homem feliz é aquele que sabe viver plenamente cada momento de sua vida e que a verdadeira felicidade reside na conquista dos tesouros imperecíveis da alma.

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Pedra Do Mestre

Havia uma pedra, bela e grande.
Um dia, alguém passou por ali e vendo a pedra, pôs-se a contemplá-la.
Ficou por um longo tempo olhando os contornos da pedra, as flores que a rodeavam e o sol que parecia deixá-la mais bonita.
Disse para si mesmo: esta é a Pedra do Mestre.
Posso Vê-lo sentado sobre ela a sorrir para mim.
E entrou em êxtase rapidamente.
Foi quando outra pessoa chegou e lhe falou:
Estou há algum tempo a observar-te, de frente para esta pedra, e penso: o que pode levar alguém sorrir por tanto tempo a uma pedra e, sinceramente, não encontro um justo motivo que possa me convencer de que não estejas perdendo teu tempo.
Ele voltou-se para o estranho que invadira seu momento com o Mestre:
Pois bem. Fico também pensando em algo:
O que pode levar alguém a perder seu tempo tão precioso querendo entender algo que está somente para ser sentido.
Eu olho para a pedra e vejo Deus.
Eu olho para a pedra e sinto Deus.
Tu olhas para a mesma pedra, mas nada vês e com tua mente julgas o que não estás sentindo.
Para tornar-te um sábio, meu amigo, é preciso que vejas e sintas com o coração.
Só assim poderás ver, mesmo numa pedra, a presença de Deus a abençoar-te.

(Autor desconhecido)
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Nada É Impossível

Era uma tarde de outono.
Em meio ao burburinho do cotidiano, uma jovem buscava organizar seus pensamentos para então tranqüilizar a mente e conseguir trabalhar.
Mas era tão difícil.
Por mais que buscasse organizar suas idéias,em poucos instantes seu pensamento vagava entre lembranças e aflições.
Desconcentrava-se e afligia-se.
Sentia vontade de sair correndo para longe.
No entanto, sabia que seu desconforto nada tinha a ver com seu trabalho.
Além disso, não seria um lugar qualquer que lhe devolveria a serenidade perdida.
Era nisso que pensava quando olhou pela janela.
Nuvens espessas e escuras escondiam o sol.
As montanhas próximas pareciam ter sido engolidas por densa névoa.
A luminosidade do dia dava lugar à certeza da tempestade que não tardaria a cair.
Sentiu seu coração ainda mais pesado.
Era como se o seu estado de espírito estivesse representado pelo cenário emoldurado na janela.
Quando as primeiras gotas da chuva começaram a escorrer pela vidraça ela sentiu-se mais infeliz.
O desejo de chorar só foi contido pela presença dos colegas de trabalho, alheios à sua dor.
Baixou novamente os olhos na tentativa de retomar o trabalho quando encontrou, entre seus pertences,
um papelzinho impresso.
Era uma dessas curtas mensagens que se acham dentro dos chamados "biscoitinhos da sorte".
Era singelo, mas preciso: "depois da tempestade vem a bonança."
Reencontrar, naquele momento, quando a chuva caía pesada, o bilhetinho que recebera por acaso dias antes, parecia-lhe mais do que uma simples coincidência.
Afinal, sentia-se em meio a uma tempestade.
Problemas sérios invadiam sua vida.
Era como se uma enxurrada estivesse arrastando para longe dela sua paz e sua felicidade.
Olhou novamente para o pequeno papel e o releu.
No instante seguinte, olhou para fora. Pensou: "para Deus nada é impossível."
Cobriu o rosto com as mãos e fez uma breve, mas sincera prece, rogando ao Pai força e coragem para prosseguir.
Sentiu-se mais leve e acabou sendo envolvida, sutilmente, pelo trabalho.
O telefone tocou, pessoas a chamaram para resolver questões profissionais, e assim foi.
Sem que percebesse, seus problemas pessoais cederam lugar à concentração no trabalho que ha pouco lhe faltava.
Os minutos foram seguidos pelas horas.
Quando, no final da tarde, ela voltou seus olhos para fora não pôde conter o espanto.
A chuva havia parado e o cenário era muito diferente: o céu, banhado por intensa luz do sol, não tinha nuvens.
As montanhas, antes ocultas pela neblina, agora tinham seus contornos bem definidos.
Naquele momento, uma colega aproximou-se e disse-lhe: "quem diria, não?
Depois da chuva que caiu no começo da tarde, um final de dia ensolarado como esse!"
E completou, sorrindo: "para Deus nada é impossível!"
A jovem sorriu, sentindo o ânimo renovado, e pensou: "realmente, para Deus tudo é possível."

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Entre As Rosas

Era final de inverno...
Mais um ano havia passado e não se chegara a nenhuma conclusão.
Os partidários das diversas facções, dia após dia, perdiam-se em longas e intermináveis discussões sobre esta ou aquela candidata, sem chegarem a um consenso.
Decantava-se a beleza da papoula, as qualidades das alfazemas, o perfume dos cravos, as virtudes de pureza e humildade de lírios e violetas.
Tudo em vão...
Num canto despretensioso do mundo, onde as espécies vegetais cresciam silenciosamente, um pequeno arbusto travava sua luta diária pela sobrevivência, alheio a toda sorte de discussões.
Conformada com sua forma tosca, retorcida, prenhe de espinhos pontiagudos e consciente de que nunca alcançaria a beleza de um dente-de-leão, acostumara-se a ser desprezado e humilhado, sem, no entanto, deixar de prestar atenção nas pequenas criaturas que dependiam de sua existência para sobreviver.
A elas dedicava a sua vida, emprestando a segurança de seu tronco e ramos para abrigar insetos das chuvas e ventanias.
Era feliz, pois, se não tinha a beleza, tinha a utilidade, e isso lhe bastava.
Naquela manhã fria de final de inverno, ainda não totalmente desperta da noite, a plantinha rude viu despregar do céu uma linda estrela cor de prata.
Sorrindo, acompanhou-lhe a trajetória em arco perfeito pelo céu escuro, descendo, descendo... Em direção à floresta ainda adormecida.
Era tão suave e linda aquela forma, que, instintivamente, todos na floresta, árvores, arbustos, pássaros e flores, acordados pela luz repentina, curvavam-se para vê-la passar.
A estrela flutuou entre sorrisos, agradecendo a simpatia da floresta, até chegar perto do arbusto cheio de espinhos.
Aproximou-se lentamente da plantinha e falou-lhe docemente.
Não te inscrevestes na eleição da rainha das flores, por isso vim pessoalmente buscar-te...
Mas, senhora... gagejou a planta, ...eu?? Como posso aspirar a ser rainha de qualquer coisa... não vês o quanto sou feia!!
O Senhor da vida ordenou-me que viesse buscá-la...
Se este é o seu desejo...aqui me tens, senhora...
E partiram em um rastro de luz, na direção do conselho das flores.
As demais candidatas riram-se da pretenciosa intenção daquele feio arbusto.
A platéia silenciou quando entrou no ambiente a primavera, anunciada pelo som de mil clarins.
O arbusto, espantado, reconheceu a estrela que a trouxera até ali.
Então, senhores conselheiros - questionou a primavera- o Senhor da vida deseja saber se já encontraram a legítima representante de Seu Reino?
Não, senhora. Estávamos para decidir-nos, quando fomos interrompidos pela vaidade dessa planta sem qualidades que aí está. Veja! Quanta ousadia...
A primavera voltou-se para a plantinha que chorava de vergonha e humilhação e perguntou:
O que mais desejas nesta vida? E a planta respondeu entre lágrimas...
Amar e ser amada...
A primavera, então, tocou os galhos espinhosos e, logo, botões surgiram dos galhos semi-nus, abrindo-se em mil pétalas sedosas, de perfume inesquecível...
Qual é o teu nome? Perguntaram todos.
Eu sou a rosa...

Quando o amor tocar os espinheiros do mundo, as rosas brotarão em cada alma.
Tal é a lei de amor, como ensinou Jesus...

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A Mochila e as Pedras

Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de tamanhas atribulações.
Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:
- O Senhor se compadeceu da sua situação e lhe manda dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir, e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.
"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo?"Pensava o devoto. Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo:
- Deus sempre sabe o que faz...
O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.
Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro... , apenas duas pequenas pepitas.
Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.
Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.
Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.
Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria...
Como está sua mochila?

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 29 de novembro de 2011

É Preciso Esforço

Certo dia, um homem caminhava por uma estrada deserta e começou a sentir fome. Não estava prevenido, pois não sabia que a distância que ia percorrer era longa.
Começou a prestar atenção na vegetação ao longo do caminho, na tentativa de encontrar alguma coisa para acalmar o estômago.
De repente notou que havia frutos maduros e suculentos em uma árvore. Aproximou-se mas logo desanimou, pois a árvore era muito alta e os frutos inacessíveis.
Continuou andando e foi vencido pela fome e o cansaço. Sentou-se na beira do caminho e ficou ali lamentando a sorte.
Não demorou muito e ele avistou outro viajante que vinha pelo mesmo caminho. Quando o viajante se aproximou, o homem notou que ele estava comendo os frutos saborosos que não pudera alcançar e lhe perguntou:
- Amigo, belo fruto você encontrou.
- É, respondeu o viajante. Eu o encontrei no caminho, a natureza é pródiga em frutos suculentos.
- Mas você tem a pele machucada, observou o homem.
- Ah, mas isso não é nada! São apenas alguns arranhões que ficaram pelo esforço que fiz ao subir na árvore para colher os frutos.
E o homem, agora com mais fome ainda, ficou sentado resmungando, de estômago vazio, enquanto o outro viajante seguiu em frente...

Algumas vezes, fatos como esse também ocorrem conosco.
Ficamos sentados lamentando o sofrimento mas não abrimos mão da acomodação para sair em busca da solução.
Esquecemos que é preciso fazer esforços, lutar, persistir.
É muito comum ouvir pessoas gritando por um "lugar ao sol", mas as que verdadeiramente querem um lugar ao sol, trazem algumas queimaduras, fruto da luta pelo ideal que almejam.
Outras, mais acomodadas, dizem que Deus alimenta até mesmo os pássaros. Por que não haveria de providenciar o de que necessitam?
Essas estão certas, em parte, pois se é verdade que Deus dá alimento aos pássaros, também é certo que Ele não o joga dentro do ninho.
O trabalho de busca pelo alimento é por conta de cada pássaro, e muitas vezes isso não é fácil. Há situações em que eles se arriscam e até saem com alguns arranhões.
Por essa razão, lembre-se sempre de que Deus a todos ampara, mas a caminhada, os passos, a busca, é por conta de cada um.
Por vezes a escalada é árdua, exaustiva, solitária. Mas é preciso fazer esforços para alcançar o fruto desejado.

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Cavalinho De Pau

Certa tarde o paizão saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e a outra de quatro anos.
Em determinado momento da caminhada, Helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando.
O pai respondeu que estava também muito fatigado, e diante da resposta a garotinha começou a choramingar e fazer "corpo mole".
Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou à Helena dizendo:
- Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha!
Ele irá ajudá-la a seguir em frente.
A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros.
Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.
A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender a atitude de Helena?
O pai sorriu e respondeu dizendo:
- Assim é a vida, minha filha. Às vezes a gente está física e mentalmente cansado, certo de que é impossível continuar.
Mas encontramos então um "cavalinho" qualquer que nos dá ânimo outra vez.
Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção... assim, quando você se sentir cansada ou desanimada, lembre-se de que sempre haverá um cavalinho para cada momento, e nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo.
E Sorria !!

Desconheço o autor
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

História De Fé

Quando a revolução comunista, no ano de 1919, criou uma situação política muito ruim, na Rússia, uma extraordinária jovem de apenas 20 anos decidiu abandonar o seu país.
Seu nome era Catarina de Hueck e ficou conhecida somente pelo seu título, a baronesa.
Chegou a Londres grávida do primeiro filho e sem recursos. Um tio que residia na América do norte lhe falou de Nova Iorque, onde a riqueza era tanta que os dólares caíam das árvores e ela foi viver em Nova Iorque.
Trabalhou numa lavanderia onde ganhava oito dólares, dos quais mandava dois para o marido e o filho que tinham ficado no Canadá.
Tentou escrever para jornais, contando casos de guerra da Rússia que tão bem conhecia, mas ninguém se interessou.
Buscou uma instituição de caridade onde foi maltratada e humilhada. Nesse dia, pensou em se suicidar. Dirigiu-se até o rio Hudson e ficou olhando as águas. Foi quando ouviu uma voz:
"ei, loirinha, o que você está fazendo aí?" Era um motorista de táxi. "quer que eu a leve para algum lugar?"
Ela respondeu: "não tenho para onde ir, nem dinheiro para pagar o táxi."
"Diga a verdade", continuou o homem, "você estava pensando em pular na água. Nota-se pela sua cara de fome."
Ele a convidou para comer um hambúrguer.
Ela desconfiou. Ele insistiu. Era um pai de família e religioso praticante.
Ela foi para a casa dele e passou dois dias com sua família. Depois, ele lhe emprestou dinheiro para pagar a pensão.
Ela voltou a procurar emprego e, no frio da manhã, foi orando: "meu Deus, perdoa-me aquele pensamento de desespero ao lado do rio. Ajuda-me a arranjar um emprego."
Naquele momento, um vento forte lhe lançou no rosto um pedaço de papel. Era uma folha de anúncios de jornal, pedindo empregadas domésticas.
Catarina se animou. Era a primeira vez que ela via uma resposta a uma oração em vez de vir do céu, vir do chão, trazida pelo vento, num pedaço sujo de jornal.
Ela pensou: "Deus é muito estranho mesmo. Manda motoristas de táxi atrás de uma jovem desesperada, fala na voz dos ventos, e responde até pelo jornal."
Mais tarde, se tornou rica proferindo conferências pela América, contando a sua história.
Em outubro de 1930 ela fundou a casa da amizade e mais tarde, numa ilha que lhe foi doada, no Canadá, o Madonna House, uma obra que ampara criaturas necessitadas...

Por mais difíceis que sejam os problemas, jamais pense em desistir. Sempre existe alguém que pode ajudar você. E quase sempre esta pessoa está muito perto.
Olhe, procure, conte a sua dificuldade.
Seja qual for a provação, entregue-se a Deus em confiança. Ele é o caminho.
Aguarde um pouco mais, na fé e o auxílio alcançará você. Desistir, nunca!

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quantas Vezes

Quantas vezes nós pensamos em desistir, deixar de lado o ideal e os sonhos;
Quantas vezes batemos em retirada com o coração amargurado pela injustiça;
Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade sem ter com quem dividir;
Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercado de pessoas;
Quantas vezes falamos sem ser notados;
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;
Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota;
Quanta vezes aquela lágrima teima em cair, justamente na hora em que precisamos parecer fortes;
Quantas vezes pedimos a Deus um pouco de força, um pouco de luz;
E a resposta vem, seja lá como for: um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor;
E a gente insiste;
Insiste em prosseguir, em acreditar, em transformar, em dividir, em estar, em ser;
E Deus insiste em nos abençoar, em nos mostrar o caminho:
Aquele mais difícil, mais complicado, mais bonito.
E a gente insiste em seguir, por que tem uma missão...
SER FELIZ!

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Coração

Era uma vez um homem.
Centrado em suas verdades, falava através do silêncio. Mas na transparência e na quietude de suas palavras, feito canção que se compõe entre os olhares dos apaixonados, surgiam versos como surge o perfume das flores.
Ainda que existisse, tantas vezes se perguntava se ele era real.
Amava por inteiro; queria ser amado sem exigir sentimentos.
Para ele, o amor só valia quando causava alegria.
Era de um tanto dedicado que pertubava aqueles que não sabem receber o amor. Porque não é simples recebê-lo.
Mas talvez perturbasse mais por não deixar-se desvendar... Era homem, feito anjo; sem asas, era anjo, feito homem.
Sabia voar, a sua maneira, através das coisas que sentia...
Mas, além disso, sabia fazer voar, através dos sentimentos que oferecia.
Talvez não fosse um homem, talvez nem fosse um anjo...
Certamente isso é uma fábula para quem não acredita em anjos ou em arco-íris ou mesmo em amor...
Não há um único nome.
Existem vários.
Aos homens, todos os outros homens, ele era, mesmo sem saber, uma parte dentro de cada um.
Seu nome era coração.

(Rosana Braga)
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Meu Caminho

Sei que na minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu...
Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...
Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando houver quem me auxilie...
É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem: por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...
Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil, e ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça, e, assim, não temer o vento e o frio, a chuva e o tempo.
Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficarão atrás, porque pode vir o dia em que nada terei mais para minha jornada e aqueles, que ultrapassei na caminhada, me alcançarão e também poderão fazer como eu fiz e nada de fato fazer por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...
Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e mais amena; quando for noite, porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada, que eu saiba esperar o dia como aurora, o calor como bênção...
Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida, mas muito mais vazia...
Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho, quando eu me perder, que ache a indicação, a seta, a direção...
Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos...
Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da estrada, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, que eu entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de voltar atrás e recomeçar e tomar outra direção...
Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, mas que eu vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo...
Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante, que eu faça chegar quem me perguntar, quem me pedir conselho, e acima de tudo, me seguir, confiando em mim!

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Formiga

Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha.
A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.
A formiga a carregava com sacrifício.
Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça.
Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga.
Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.
Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.
Foi quando pensei: "Até que enfim ela terminou seu empreendimento".
Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.
A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha.
Foi aí que disse a mim mesmo: "Coitada, tanto sacrifício para nada."
Lembrei-me ainda do ditado popular: "Nadou, nadou e morreu na praia."
Mas a pequena formiga me surpreendeu.
Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços.
Elas pareciam alegres na tarefa.
Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.
Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências.
Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades?
Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.
Invejei a força daquela formiguinha
Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor:
Que me desse à tenacidade daquela formiga, para "carregar" as dificuldades do dia-a-dia.
Que me desse à perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.
Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.
Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.
Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.
A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.
Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada.
Agradeci ao Senhor por ter colocado aquela formiga em meu caminho ou por me ter feito passar pelo caminho dela!

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Face De Deus

Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente. Um dia encheu sua mochila com pasteis e guaraná e saiu para brincar no Parque.
Quando ele andou umas 3 quadras, encontrou um velhinho sentando em um banco da praça olhando os pássaros. O menino sentou-se junto a ele, abriu sua mochila e ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então ofereceu-lhe um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino.
Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo; então ele ofereceu-lhe seu guaraná. Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. O menino estava tão feliz ! Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro.
Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço ao velhinho. Aí o velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido.
Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face.
- O que você fez hoje que te deixou tão feliz assim?
Ele respondeu.
- Passei a tarde com Deus __ e acrescentou__
Você sabe, Ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi ?
Enquanto isso, o velhinho chegou em casa com o mais radiante sorriso na face, e seu filho perguntou:
- Por onde você esteve que está tão feliz?
E o velhinho respondeu:
- Comi pastéis e tomei guaraná no parque com Deus.
Antes que seu filho pudesse dizer algo, falou:
- Você sabe que Ele é bem mais jovem do que eu pensava?
A face de Deus está em todas as pessoas e coisas se são vistas por nós com os olhos do amor e do coração.

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Em Busca Do Jardim

Uma criança brincava no parque com sua mãe, quando avistou próximo dali um lindo jardim.
Flores coloridas, brancas, vermelhas, rosas e amarelas a convidavam a brincar.
A criança, sem pensar, olhou para aquelas belas flores e saiu correndo pelo parque em busca do jardim.
Só que, no caminho, tropeçou em uma pedra e caiu, e ao cair chorou, e ao chorar teve socorro.
Um senhor que estava ali, vendo a criança em desespero, aproximou-se e sentou-se carinhosamente ao seu lado.
-Você está bem?
- disse o homem.
-Eu caí quando tentava chegar ao jardim. Caí e estou triste, acho que vou desistir de ir para lá.
-disse a criança chorando.
O homem olhou penalizado e com doçura disse:
-Meu bem, um dia, há muito tempo, eu também caí ao buscar o jardim. Caí, e não mais me levantei, eu desisti.
Desisti do motivo maior que me impulsionava. A chama que havia em meu peito gritava:
"Vá, acredite!"Mas eu não fui. Caí e desisti.
Abandonei o que minha alma tanto buscava. Sofri e aprendi.
Ouça: Ali na frente, você vê um jardim. Você sente que é lá que você prefere estar. Uma voz dentro de você diz: "Seja, vá, acredite!"
Mas ,lembre-se filho,sempre haverá pedras em seu caminho.
A criança, mais calma, olhou para o homem e perguntou":
-Porque as pedras? O caminho não poderia estar livre?
O homem olhou nos olhos da criança, um olhar tão sincero e sereno que a criança sentiu-se amparada e protegida, então o homem falou:
-Todos podem chegar ao jardim.Todos. Mas as flores são sensíveis e delicadas.
Por isso precisam ser protegidas de pessoas despreparadas que poderiam destruí-las.
A natureza colocou pedras no caminho para permitir que só aqueles que tiverem a sensibilidade de entender que as pedras não foram feitas para impedir a chegada, mas para serem contornadas, cheguem até lá!
A criança enxugou as lágrimas, levantou-se e continuou em busca do jardim.

Eliane de Araujoh
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um Novo Amanhecer

A vida sempre nos surpreende com acontecimentos alegres ou tristes.
Muitas vezes, é como se o chão nos faltasse.
Em outros momentos, o céu parece tão perto.
Muitos acontecimentos nos estimulam a cultivar a esperança.
E tantos outros nos enfraquecem.
Em um instante, o sol brilha intensamente.
Em seguida, as nuvens parecem sombrias demais.
Numa curva a felicidade se apresenta.
E depois vai embora, sem nem avisar.
Lágrimas e sorrisos se alternam em nosso rosto.
Realidade e ilusão nos envolvem.
A vontade de desistir demonstra a sua força.
Mas a perseverança para continuar também se apresenta.
Momentos de solidão ocorrem.
Assim como, momentos de intensa confraternização.
A dúvida se mostra persistente
E a reflexão se faz necessária.
Fugir parece a solução.
Mas enfrentar demonstra amadurecimento.
Sentir medo não é fraqueza.
Fraqueza é desistir de acreditar em si próprio
Sofrer com a derrota não é a melhor opção.
Mas aprender a lição sim.
Não importam os espinhos que temos que atravessar
Buscar a evolução espiritual é o melhor caminho.
Ir ao chão muitas vezes não é o fim.
Pode ser apenas o recomeço.
Reconhecer um erro não é vergonha.
Mas guardar mágoas no coração é um atentado a própria existência.
Temer as trevas não é proibido.
Mas acreditar na proteção divina é sabedoria.
Deixar de usar a razão não é loucura.
Insanidade é ocultar a emoção.
Amar é maravilhoso.
E procurar amar a todos que encontrar é um gesto sublime.
Compreender que os problemas nos ajudam a crescer.
E abandonar a revolta nos ajuda nesse crescimento.
Praticar a solidariedade não apenas com coisas materiais.
Mas principalmente nos pequenos e simples gestos da vida.
Compreender que o tempo passa.
E desenvolver a paciência enquanto ele está passando.
Ficar triste e pensativo em muitos momentos.
Mas não eternizar o luto.
Fazer amigos não apenas por fazer.
Mas sim, fazer companheiros de jornada.
Chorar quando necessário.
E também lavar a alma com boas gargalhadas.
Permitir que a alegria se aproxime.
E também, os momentos de reflexão.
Compreender que muitas pessoas deixaram de caminhar ao nosso lado.
Mas jamais estaremos sozinhos.
Confiar
E não deixar de acreditar.
Porque um novo amanhecer sempre ocorrerá...

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Vida

Nunca diga que algo é impossível
As coisas são no máximo improváveis
Mas nunca são impossíveis.
Nunca desista antes de tentar e se você for se arrepender de algo, não se arrependa do que você fez e sim do que você deixou de fazer.
Porque tentar e errar, é ao menos aprender, enquanto nem mesmo tentar, é desperdício. Não desperdice nenhuma chance da sua vida, afinal a sorte não bate todo dia à sua porta.
Tenha discernimento para saber o que é certo e o que é errado, tenha sua própria cabeça, não se deixe influenciar, mas saiba ouvir sempre a opinião dos outros e saiba admitir seus erros.
Seja humilde e sempre fiel a Deus, você é um dos soldados dele e está aqui em busca da felicidade, da sua e da dos outros. Procure-a, ela está dentro de você!
E você com certeza a merece! Corra atrás de seus sonhos, porque sem eles não chegamos a lugar nenhum, não se conforme. Vá atrás do que você quer, LUTE!!!!
A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar. Assim como também não deve acabar o amor que existe dentro de nós.
Saiba sobreviver às tristezas, Saiba erguer-se após cada queda e saiba amar sem medo, pois o medo não nos traz nada, apenas leva....
Saiba se entregar por inteiro, abaixar todos os escudos e dizer: EU ME RENDO!
Ame de corpo e alma, mesmo que depois esse amor acabe. Aproveite cada momento, cada segundo do seu viver, pois é como dizem, no fim, o que conta, não são os anos de sua vida e sim, a vida em seus anos.
Então, espero sempre que seus anos sejam cheios de vida. Não deixe morrer esse anjo que há dentro de você, esse anjo chamado AMOR.
Não tenha ódio por ninguém, mesmo que desejem o pior pra você, pois se você tiver ódio, seu escudo cai e ai sim, poderão lhe atingir. Tenha apenas pena dessas pessoas, pois elas mataram o anjo que existia em seus interiores e se esqueceram que somos todos iguais, Filhos de Deus e que merecemos respeito, carinho, amor e felicidade.
Toda vez que você passar por algum momento difícil, erga sua cabeça, olhe para o céu e diga: O Senhor está comigo e vai me ajudar! Por que essa é a realidade, ELE sempre estará nos ajudando. Só que as vezes ficamos surdos a sua ajuda e não percebemos o quanto ELE nos ama.
Chegamos até ao ponto de pensar que ele nos abandonou, quando na verdade, nós que O abandonamos. Reze e agradeça, pois ELE nos deu o maior presente de todos: A VIDA! !!

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Eu Ouvi Deus

Outro dia eu levantei chateado já pensando nos inúmeros problemas que eu tinha para resolver naquele dia, um gosto amargo na boca, dores pelo corpo e uma angústia esquisita me invadia a alma e dizia que eu não havia dormido bem.
Eu não tinha idéia de "por onde começar"...
Quando sai para a rua fui surpreendido por um dia maravilhoso, um sol "gostoso" iluminava um céu azul quase sem nuvens, e eu tive a impressão de que Deus queria falar comigo.
Continuei caminhando e nas árvores da praça perto de casa, dezenas de passarinhos cantavam alegres e disputavam alimentos com uma barulheira festiva, e senti que Deus queria falar comigo.
Angustiado com meus problemas que pareciam ser os mesmos sempre, parecia que eu nunca iria sair daquele círculo de aflições, quando percebi que minhas pernas estavam me levando por todos os lugares que eu queria, mesmo sem eu ordenar nada, que meus braços eram fortes e eu poderia utilizar essa força para o trabalho, e que meu cérebro possuía ainda um raciocínio muito rápido, e mais uma vez percebi que Deus queria falar comigo.
Percebi então, quanto tempo eu estava perdendo ao pensar que tudo estava contra, pois tinha quem me amava, um trabalho onde me sentia feliz, fazia coisas para agradar quem nunca mereceu, desejava coisas que eu nem sabia se me fariam felizes, buscava a foça em Deus para vencer meus inimigos, e me sentia realizado pelas vitórias obtidas.
Então compreendi que a felicidade está onde nós estamos, onde está o nosso coração e nesse dia de fato Deus conversou comigo...

Autor: Paulo Roberto Gaefke
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Motive-se

Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.
Uma das fraquezas da mente que mais acometem-nos é o desânimo. Há pessoas que têm planos, sonhos – muitos dos quais muito bons e nobres – mas que, ao primeiro percalço, simplesmente desistem.
Mas, o que você faz para motivar-se? Fica vendo as últimas tragédias policiais na TV? Lê tudo que é previsão do fim do mundo e comentários da maldade humana? Qual foi o último pensador construtivo que você leu?
A primeira coisa a fazer é livrar-se dos entulhos mentais que abocanham a vontade e a criatividade: ociosidade, preguiça, incredulidade, complexo de inferioridade e pessimismo.
Auto-motivação é essencial para prosseguirmos em nossos objetivos. Você quer ser seu próprio patrão? Parabéns! Mas quais seus recursos e convicções, quando chegarem as exigências que esta nobre aspiração lhe exigirão?
Você quer uma promoção? Ótimo! Mas se seus motivos são meramente o de ostentar poder, status ou mais dinheiro, faltar-lhe-á as armas morais que todo verdadeiro líder deve possuir, quando tiver que enfrentar críticas, invejas e outros obstáculos inerentes à liderança.
Afinal, para onde levarão suas convicções? Se você não as tem, para lugar nenhum, ou melhor, para o fracasso!
Se você crê que pode ser útil à humanidade, que Deus lhe fez especial e único, que pode contribuir com seus semelhantes, então reflita:
1. O único derrotado é aquele que desistiu de lutar.
2. Motivação não se acha, se faz.
3. Por mais limitados que sejamos, precisamos da convicção de que fazemos diferença, para melhor, neste mundo.
4. Para alcançar grandes sonhos, não podemos dispensar as forças do amor, da fé, da esperança – e juntarmos a elas a perseverança e diligência contínuas.
5. Não é só no trabalho profissional que encontramos grandes possibilidades de realizações. Seja voluntário em uma causa nobre, você certamente encontrará novos desafios!
6. Pare de ler mediocridades e concentre-se em absorver os pensamentos daqueles que mudaram (para melhor), o mundo.

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Bosque

Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa.
Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias.
O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.
Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.
Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.
Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.
Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima.
Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.
Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries.
Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas.
Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.
Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.
Varios anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência.
Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes.
Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho!
O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.
Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.
Que efeito curioso, pensei eu...
As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.
Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos.
Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido.
Freqüentemente, oro por eles.
Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis:
"Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...
Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações.
Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos.
Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais.
Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.
Portanto, pretendo mudar minhas orações.
Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil.
Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.
Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pipa Voando

Você já viu uma Pipa voar a favor do vento ?
Claro que não.
Frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar, levada suavemente pelas mãos de alguma corrente.
Nunca.
Elas metem a cara.
Vão em frente.
Têm dessa vaidade de abrir mão de brisa e preferir a tempestade.
Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade.
Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade.
No fundo, no fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas, pandorgas ou raias.
Para entender desde cedo, que Deus só lhes dá um céu imenso porque elas têm condições de o alcançar.
Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de os realizar.
De tempos em tempos, voltaríamos às salas de aula das tardes claras só para vê-las, feito bandeiras, salpicando o azul.
Assim compreenderíamos, de uma vez por todas, que pipas são como pessoas e empresas bem sucedidas: Usam a adversidade para subir às alturas!

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Olhe

Quando estiver em dificuldade E pensar em desistir, Lembre-se dos obstáculos Que já superou.
OLHE PARA TRÁS.
Se tropeçar e cair, levante, Não fique prostrado, Esqueça o passado.
OLHE PARA FRENTE.
Ao sentir-se orgulhoso, Por alguma realização pessoal, Sonde suas motivações.
OLHE PARA DENTRO.
Antes que o egoísmo o domine, Enquanto seu coração é sensível, Socorra aos que o cercam.
OLHE PARA OS LADOS.
Na escalada rumo às altas posições No afã de concretizar seus sonhos, Observe se não está pisando EM ALGUEM
OLHE PARA BAIXO.
Em todos os momentos da vida, Seja qual for sua atividade, Busque a aprovação de Deus!
OLHE PARA CIMA.
"Nunca se afaste de seus sonhos, pois se eles se forem, você continuara vivendo, mas terá deixado de existir".

Charles Chaplin
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Isso Também Passa

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurada aos pés da cama de seu mestre: "ISSO TAMBÉM PASSA", e com a curiosidade inerente de cada ser humano resolveu perguntar:
Mestre, o que significa essa frase em cima de sua cama dizendo "ISSO TAMBÉM PASSA"?
E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não tão boas assim, mas tudo significa aprendizado.
Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé.
Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que "ISSO TAMBÉM PASSA", e para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois.
"ISSO TAMBÉM PASSA".
Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias, praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.
É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso ainda sofre, é saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão. Deste modo meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que "ISSO TAMBÉM PASSA".

Val Sliep
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Etiquetas Trocadas

Uma forte ventania causou, certo dia, um grande alvoroço numa tradicional loja de departamentos.
O gerente havia deixado as janelas abertas e o vento que por elas entrou soprou grande quantidade de etiquetas de preços que estavam prontas e ainda não colocadas, fazendo-as pousar em diversos artigos da loja de forma desordenada.
No dia seguinte, os clientes ficaram surpresos ao encontrar meias a 49,90, ternos a 1,99, sapatos a 0,90 e um cachecol a 1.290,90!...
E a loja de departamentos de nossa vida?
como a temos organizado?
A que atribuimos altos valores e quais os artigos não temos valorizado?
As pessoas que nos conhecem, que conosco convivem constantemente, encontram tudo em ordem ou a ventania da incredulidade tem feito trocas?
Temos atribuído preços elevados às coisas materiais, incertas e passageiras ou, valorizamos o espiritual, crendo que ao lado de Deus todas as coisas são acrescentadas?
Quando abrimos nossos corações e deixamos o Senhor nos dirigir, então podemos descansar e confiar que as bênçãos virão na hora e da forma de Deus.
Quando nos apegamos às coisas desse mundo, perdemos o real valor das coisas importantes para nossa felicidade e supervalorizamos aquilo que nenhum valor tem.
Precisamos parar de viver como se as etiquetas de preços estivessem trocadas!

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O que foi que o mendigo disse?

Estava triste, desmotivado. Sua mulher havia deixado de amá-lo.
Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo.
Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo.
Até aquele dia, nunca tinha reparado como era penoso viver sem amor.
Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de uma árvore frondosa no banco de uma praça, de cabeça baixa.
Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto, pareceu-lhe um mendigo.
Quase se levantou para seguir o seu caminho, mas o sorriso do homem o reteve.
Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada conversa que se estendeu por horas.
Finalmente, o marido se levantou do banco, deixando dinheiro na mão do mendigo.
Sua postura já estava diferente. Agora, com passo enérgico, voltou para casa, tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado.
Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o amava, se mostrou levemente curiosa com a sua nova atitude. Voltou à noite, bem tarde.
No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar.
Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna.
Dormiu com excelente disposição. O dia seguinte foi igual, talvez melhor.
Sua mulher, que não o amava, e seus filhos se surpreenderam.
Parecia ter perdido a tristeza.
Ganhara uma força e uma elegância que a família nunca antes tinha notado.
Continuou a ser gentil com a mulher, mas nunca mais lhe pediu desculpas ou explicações, nem exigiu que fizesse amor com ele.
Passaram-se semanas.
A atitude do marido continuava firme e a disposição otimista instalou-se de vez.
A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a mudança miraculosa do marido e teve mais simpatia por suas novas atitudes, sábias e moderadas.
Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava seu desempenho como pessoa e como pai.
Agora, os amigos o procuravam.
Era evidente que tinha se transformado num homem sábio.
Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso, talvez por ser escritor e fui à mesma praça onde estivera o marido a fim de procurar o mendigo.
Pude reconhecê-lo imediatamente. Sem vacilar, sentei-me a seu lado.
Apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido.
Sorrindo, o mendigo me respondeu: "Ah, lembro... Não dei grande conselho.
Disse-lhe apenas que, com minha experiência de mendigo, aprendi que nunca se deve pedir dinheiro e, pelas mesmas razões, jamais se deve suplicar amor.
Essas são duas coisas que sempre nos negam quando as pedimos".
E sorrindo, acrescentou: "O dinheiro, a gente ganha; o amor se conquista".

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Trabalhar Com Alegria

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros.
Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições.
Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso.
Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho.
Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.
O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.
Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos.
Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam.
Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria.
Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho.
Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.
Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "como ele pode pensar assim?"
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância.
Um dia o sr. João pensou: "alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda."
"Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda."
Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda.
O rapaz aceitou prontamente.
Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:
"O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?"
A resposta do jovem veio logo: "em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um."
Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas no mundo que a cerca.
Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade da nossa desdita sobre os ombros alheios.
Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos.
Para encobrir sua indolência, muitos jogam a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos.
Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia.
E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente.
E conforme ele mesmo falou: existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Fracasso Pode Ser Uma Bússola

Todos têm um ideal na vida, mas são tão poucos os que realmente chegam lá.
A maioria das pessoas acaba envolvendo-se de tal modo com a luta pela sobrevivência que quase esquece o seu grande sonho.
Qual é a importância de ter um ideal na vida? Se não tiver um, nem um guindaste tira você da cama de manhã – Sem contar o tipo de pessoa rude e chata em que vai se transformar.
Achar também que a felicidade só chegará quando o ideal for alcançado é o que acontece com 90% das pessoas.
Tem gente que diz "ah, eu só serei feliz quando tiver um apartamento de cobertura ou quando tiver um carro importado e por aí afora..."
Vincular uma coisa à outra acaba levando ao fracasso.
A felicidade tem que estar no caminho da conquista.
Enquanto você estiver trilhando o caminho para o ideal, estará feliz. Esse é o segredo.
É importante você descobrir a sua melhor aptidão.
Muitas pessoas pensam assim: eu preciso ganhar dinheiro. Mas quem puder exercer sua aptidão vai ganhar muito mais dinheiro com ela, porque saberá fazer o trabalho bem feito.
A receita é a combinação de dois fatores: aptidão e competência. Aptidão você tem, competência você desenvolve, você aprende.
Pessoas que venceram na vida transformaram o treinamento em hábito.
Existem pessoas que até chegam ao sucesso por acaso, mas caso não se preparem para sustentá-lo, perdem tudo.
É comum ver artistas e esportistas fazerem sucesso da noite para o dia.
As pessoas se deixam levar muito por esses modelos de sucesso, mas quando almejam uma coisa que não tem a ver com a sua aptidão, pagam um preço muito caro.
É preciso saber lidar com o fracasso. É preciso fazer dele uma bússola.
Quando a gente fracassa, descobre o caminho por onde não é bom ir.
Também não é bom projetar expectativas nos outros.
Se em vez de assumir sua incapacidade a pessoa simplesmente joga a culpa no outro, não cresce e não realiza sua vida.
Enquanto você não assumir a responsabilidade pelo que acontece, vai achar que tudo o que faz está bom.
No dia em que assumir, você cresce.
Existe também um preço a pagar pela realização do ideal.
Fazer um curso no sábado ou ficar 15 dias mergulhado num trabalho, preencher um relatório que tem de ser preparado...
Sempre haverá um preço a pagar, mas muita gente não está disposta a isso.
O que é preciso fazer? Primeiro, descobrir sua aptidão, depois, desenvolver a sua competência e aí então, estabelecer um foco, evitar “negativos” de plantão que só falam sobre notícias ruins e assumir a responsabilidade por sua vida.
Eis aí uma receita de sucesso com ideal de vida, mostrando que a viagem pode ser tão boa quanto o destino, mas entendendo que a felicidade não é o destino, e sim, a viagem.
Pense nisso, um forte abraço, muito sucesso e esteja com Deus!

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina