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sexta-feira, 28 de junho de 2013

A Medalha

Quando menino, ganhei uma medalha na escola como prêmio ao aluno que sabia ler melhor. Senti-me feliz  e estufei de orgulho. Quando a aula terminou voltei para casa correndo e entrei na cozinha como um furacão.
A velha empregada, que estava conosco havia muitos anos, ocupava-se no fogão. Sem nada comentar fui direto a ela, dizendo-lhe:
- Aposto que sei ler melhor do que você.
E estendi-lhe o meu livro de leitura. Ela interrompeu o seu trabalho e tomou o volume. 
Examinando cuidadosamente as páginas, terminou por gaguejar:
- Bem, meu filho...eu...eu não sei ler.
Fiquei atônito. Sabia que papai estava em seu escritório àquela hora e voei para lá. Ele ergueu a cabeça quando eu entrei, suando, com o rosto em fogo e lhe disse:
- Imagine, papai, a Maria não sabe ler. E é uma velha. Eu, que ainda sou pequeno, já ganhei até medalha. Olhe só! Eu estufei o peito para frente para que ele visse o meu troféu. E perguntei:
- Deve ser horrível não saber ler, não é, papai?
Com toda a tranquilidade, meu pai ergueu-se, foi até uma estante e voltou de lá com um livro.
- Leia este livro para eu ver, meu filho. Foi maravilhoso você ter ganho a medalha. Leia para eu ouvir.
Não titubeei, abri o volume e olhei para o meu pai cheio de surpresa. As páginas continham o que parecia ser centenas de pequenos rabiscos.
- Não posso, papai. Eu não entendo nada disto que está aqui.
- É um livro escrito em chinês!
Imediatamente me lembrei do que fizera a Maria e me senti envergonhado. Papai não disse mais nada e eu, pensativo, deixei o livro em sua escrivaninha e saí...
Até agora, toda vez que me sinto tentado a gabar-me por qualquer coisa que tenha feito, lembro-me do quanto ainda me falta aprender e digo de mim para comigo:
- Não se esqueça de que você não sabe ler chinês!

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Maledicência

Não fales mal de ninguém, toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros. Qual a razão última dessa mania de maledicência? É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade. Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesmo. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros. Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias afim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca. 
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar. 
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros. 
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.
As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência. Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.
A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.
Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, eliminar dores e traçar rotas seguras.
Fala-se muito por falar, para "matar tempo". 
A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta. 
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.
Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas. Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura. Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina. 
Porque, "a boca fala do que está cheio o coração".

Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 25 de junho de 2013

Vida

Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar, mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!
Viva!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.

Augusto Branco
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Por Você Faria Tudo

Ah...se eu pudesse.
Se eu pudesse colher estrelas, todo dia eu levaria uma para você.
Se eu pudesse chegar ao sol, eu pegaria um raio de luz só para você.
Se eu pudesse encontrar o pote do arco iris, eu daria todas as cores para você.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse chamar todos os passarinhos, eu os faria cantar para você.
Se eu pudesse construiria uma montanha só sua, para que você descansasse mais perto do céu.
Se eu pudesse eu isolaria uma floresta onde só você pudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegrias do Universo naqueles dias em que se sente triste.
Eu criaria um lugar especial feito só para você.
Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigo e se refazer dos seus cansaços.
Se eu pudesse apagar os seus problemas eu usaria toda a minha força para faze-los desaparecer.
Eu faria isso tudo só por você!
Mas... não sei colher estrelas, não posso chegar ao sol nem sei aonde está o pote do arco iris.
Não sei chamar os passarinhos nem sou capaz de construir montanhas.
Não tenho licença para isolar uma floresta nem posso livrar você de todos os problemas.
Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim :
esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí ...com você até o fim.

A verdadeira alegria do amor não é aquela do começo quando o mundo da gente parece ser feito de romance, de alegrias.
Quando o coração salta excitante só com um simples olhar ou um toque.
A verdadeira alegria do amor cresce enquanto os dois estão crescendo, aprendendo e mudando juntos a cada dia.
A verdadeira alegria do amor é descobrir como essa alegria fica maior e melhor a cada dia.
Agora eu sei, e quanto mais o tempo passa mais eu gosto de ver você comigo. Hoje mais do que ontem, amanhã mais do que hoje...

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A Folha De Papel

Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando meus amigos.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e me entregou uma folha de papel lisa dizendo:
- Amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora 
-voltou a dizer-me
- deixe-a como estava antes.
É obvio que não pude deixá-la como antes. 
Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas. 
Então, disse-me o professor:
- O coração das pessoas é como esse papel...a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados...
Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. 
Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais. Alguém disse, certa vez:
"Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio"

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Perdoar

Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola.
Suas notas e o comportamento eram uma decepção para seu pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.
Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:
Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos
e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade lhe darei então um carro de presente.
Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho.
Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar.
O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação.
Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel.
Isso era mau.
O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços.
Assim, o grande dia chegou. 
Fora aprovado pra o curso que almejava.
Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração.
O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho
e lhe passou às mãos uma caixa de presente.
Crendo que ali estavam as chaves do carro.
O rapaz abriu emocionado o pacote.
Para sua surpresa, o presente era uma Bíblia.
O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.
A partir daquele dia, o silêncio e distância separavam pai e filho.
O jovem se sentia traído, e agora, lutava por ser independente.
Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade.
Raramente mandava notícias à família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai.
Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão.
Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu. Faleceu.
No enterro, a mãe falou-lhe da Bíblia que tinha sido o último presente do pai.
De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando finalmente abriu o livro, notou que havia um envelope dentro dele.
Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia:
" Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro.
Eu prometi e aqui está o cheque para você, escolha aquele que mais lhe agradar.
No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor:
A Bíblia Sagrada! Nela aprenderás o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer de recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência."
Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto...

Como é triste a vida dos que não sabem perdoar.
Isto leva a erros terríveis e a um fim ainda pior.
Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal.
Talvez se olhar com cuidado, vai ver que há também um cheque escondido em todas as adversidades da vida. 

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Tigela De Madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho.
- "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
"O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
- "Ah, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava...
De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.
Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.
Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.
Aprendi que viver não é só receber, é também dar.
Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.
Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto.
Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros.
Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano, segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender...
E por tudo isso acho que você deveria repassar essa mensagem para os seus amigos. Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia.
As pessoas se esquecerão do que você disse... Esquecerão o que você fez... Mas nunca esquecerão como você as tratou.
Tenha um lindo dia!!!

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Os Três Leões

Numa determinada floresta havia 3 leões.
Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:
- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes.
Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?
Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:
- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido.
Mas como descobrir ?
Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado.
De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso.
Depois de usarem diversas técnicas de reuniões eles tiveram uma ideia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:
- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema.
A solução está na Montanha Difícil.
- Montanha Difícil ? Como assim ?
- É simples, ponderou o macaco.
Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil.
O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.
A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta.
O desafio foi aceito.
No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada.
O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados?
Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:
- Eu sei quem deve ser o rei!!! Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.
- A senhora sabe, mas como? todos gritaram para a Águia.
- É simples, confessou a sábia águia, eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.
O primeiro leão disse: - Montanha, você me venceu!
O segundo leão disse: - Montanha, você me venceu!
O terceiro leão também disse: - Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.
- A diferença, - completou a águia, é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: É rei de si mesmo.
Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

MORAL DA HISTÓRIA:
Não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo.
Você ainda está crescendo.
Você é maior que todos os seus problemas juntos.
Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance.
A Montanha das Dificuldades tem tamanho fixo, limitado.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Amor Combina Com Liberdade

Havia um homem que possuía muitos pássaros.
Como vivia só, esses animais eram como filhos.
Gostava de todos, mas, havia um, que lhe era especial.
Se tratava de um velho canário belga, que ganhara do pai.
O pequenino pássaro, fora o primeiro de sua coleção e durante longo tempo, sua única companhia. Mas um dia , sem motivo, o passarinho, apareceu doente.
De olhar melancólico nunca mais cantara, queria novamente a sua liberdade.
Perceber e aceitar esse desejo eram coisas que não entravam na cabeça do seu dono.
A atitude do companheiro parecia ingratidão: Sempre lhe tratara bem.
Nunca lhe deixara faltar alimento e amor.
No entanto, agora essa! " Não vou soltá-lo" ! Concluiu.
Algum tempo passou, e o animal foi definhando cada vez mais.
Sua morte parecia iminente.
Não tendo outra escolha o velho homem deixou a gaiola aberta.
O canário com dificuldade andou até a portinhola, permaneceu algum tempo hesitante entre ficar e partir, mas, acabou decidindo pela segunda opção.
Aquele foi um longo dia; solitário e triste... Na manhã seguinte, o bom homem acordou com um canto idêntico ao do pássaro que partira.
Abrindo apressadamente a janela deparou-se com o amigo que cantava como nunca havia cantado.
Essas visitas se repetiram ainda durante vários anos...
Com as pessoas acontece da mesma forma. Amor não combina com algemas e prisões.
Quem ama deixa sempre às portas abertas à espera que o amor verdadeiro possa se manifestar.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Emocionante História De Amor

Hoje vamos falar de uma história que é muito mais do que um simples exemplo: é uma lição de vida:
Há alguns anos, eles eram um casal muito feliz. 
Um dia, Chris foi até o trabalho de sua namorada, Juliana – sem ela saber – e, na frente de todos os colegas do trabalho dela, a pediu em casamento. Ela, muito feliz, aceitou, e então eles marcaram uma data para dali a alguns anos.
Foi quando uma tragédia aconteceu: Em 2009, Juliana sofreu um acidente de carro que mudou completamente sua vida. Ela ficou paraplégica, além disso, tem dificuldades para falar e está com o corpo deformado. Segundo Chris, foi um milagre sua noiva ter sobrevivido ao acidente.
Mas isso não chegou nem um pouco a fraquejar o casal, pelo contrário, Chris não saiu do lado de sua mulher, cuidou dela de todos os modos necessários. Quando o acidente aconteceu Juliana ficou em coma por meses, e mesmo quando os médicos diziam que ela não voltaria, ele não desistia de esperar.
Eles ainda não se casaram, mas Chris vive na casa de Juliana e a ajuda até hoje. Ele guarda a aliança dela no pescoço e a carrega para todos os lugares.
Foi recentemente que o mundo ficou sabendo dessa comovente história de amor. Enquanto Chris participava do programa “American idol”. Todos os participantes se emocionaram com a história do candidato e torceram para que Juliana melhorasse. Tanto que, durante as gravações, os casal recebeu U$ 29 mil em doações para ajudar com o tratamento, incluindo uma van de acesso a deficientes.
Infelizmente Chris foi eliminado. Os jurados ficaram emocionados, mas disseram que precisavam avaliar além da história. 
Jennifer Lopez, jurada do programa, afirmou ter se emocionado com o participante:
“Foi honestamente um prazer conhecê-lo...Para mim foi uma bênção em minha vida que eu sempre vou lembrar – alguém que tem a convicção do que você faz, o amor em seu coração, que se levanta como um homem do jeito que você faz. E é por isso que todo mundo estava comovido com sua história “, disse a cantora.
Ele foi eliminado, mas, devido à sua bela voz, já tem algumas apresentações agendadas. Graças ao programa Chris pode ter uma carreira musical, e ainda conseguiu ajuda para o tratamento de sua noiva.
A história é emocionante, remete ao amor do casal, que é algo raro. Poucas pessoas teriam coragem de abandonar a própria vida para cuidar de alguém nas condições de Juliana. Poucos relacionamentos resistem a uma tragédia como essa, e Chris demonstra ter muito amor por sua noiva.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Uma Lição De Vida

No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.
Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro. Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.
Ela disse:"Ei, bonitão.
Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade. Posso abraça-lo?
Eu ri, e respondi entusiasticamente: "É claro que pode!", e ela me deu um gigantesco apertão.
Não resisti e perguntei-lhe: "Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?", e ela respondeu brincalhona: "Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar."
"Está brincando", eu disse. Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse: "Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!"
Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um milkshake de chocolate. Nos tornamos amigos instantaneamente. Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar. Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo" compartilhar sua experiência e sabedoria comigo.
No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse. Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida! No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.
Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão. Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente: "Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."
Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou: "Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.
Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.
Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!
Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida. A ideia é crescer através das oportunidades.
E por último, não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer...
As lágrimas mais amargas diante de um túmulo, são mais por palavra não ditas do que por palavras ditas, portanto, não tenha medo de viver...
Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa". Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.
Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranquilamente em seu sono.
Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.
"Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional".

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 4 de junho de 2013

Faleceu Ontem a Pessoa Que Atrapalhava Sua Vida...

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida... 
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. 
A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... 
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! 
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. 
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. 
SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. 
A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. 
A vida muda, quando "você muda". 

(Luís Fernando Veríssimo)
Marcio Ricardo Medeiros Oliveira
Colaboração: Carlos Della Justina 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Tesouro Da Vida

Sua presença é um presente para o mundo. 
Você é único e só há um igual a você. 
Sua vida pode ser o que você quer que ela seja. 
Viva os dias, apenas um de cada vez. 
Conte suas bênçãos, não os seus problemas.
Você os superará, venha o que vier. 
Dentro de você há muitas respostas. 
Compreenda, tenha coragem, seja forte. 
Não coloque limites em si mesmo. 
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados. 
As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso. 
Alcance o seu máximo, seu melhor, seu prêmio. 
Não leve as coisas tão a serio. 
Viva um dia de serenidade e não de arrependimento. 
Lembre-se que um pouco de amor dura muito. 
Dura sempre! Lembre-se que a amizade é um investimento sábio. 
Os tesouros da vida são as pessoas. 
Perceba que nunca é tarde demais. 
Faça a coisa simples, de uma forma simples. 
Tenha saúde. 
Viva melhor.
Faça como os passarinhos. 
Comece o dia cantando. A música é o alimento para o espírito. 
Cante qualquer coisa, cante desafinado, mas cante! 
Cantar dilata os pulmões e abre a alma para tudo 
de bom que a vida tem por oferecer. 
Se insistir em não cantar, ao menos ouça muita música e deixe-se absorver por ela. 
Ria da vida. Ria dos problemas. Ria de você mesmo. 
Ria das coisas boas que lhe acontecem.
Ria das besteiras que fez. Ria abertamente para que todos 
possam se contagiar com a sua alegria.
Não se deixe abater pelos problemas. 
Se você se convencer de que está bem, vai acabar acreditando e se sentindo bem. 
O bom humor, assim como o mau humor, é contagiante. 
Qual deles você escolhe? 
Leia coisas positivas. Leia bons livros, poesias, pois a poesia é a arte de aceitar a alma. 
Pratique algum esporte. 
O peso da cabeça é muito grande e tem que ser contrabalançado com alguma coisa. 
Você certamente vai se sentir bem disposto, mais animado e mais jovem. 
Encare suas obrigações com satisfação. 
É maravilhoso quando se gosta do que faz. 
Ponha amor em tudo o que estiver ao seu alcance. 
Quando for fazer alguma coisa, mergulhe de cabeça. 
Não viva emoções mornas, próprias de pessoas mornas. 
Não deixe as oportunidades que a vida oferece. Elas não voltam. 
Nenhuma barreira é intransponível se você estiver disposto a lutar. 
Não deixe que os problemas acumulem. Resolva-os logo! Fale. 
Converse. Escute. Brigue. 
O que mata é o silêncio e o rancor. 
Exteriorize tudo, deixe que as pessoas saibam que você as estima, 
as ama, precisa delas, principalmente em família. 
Amar não é vergonha.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina