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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A Canoa

Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para outro.
Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. 
Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro: 
Companheiro, você entende de leis? 
Não – Responde o barqueiro.
E o advogado compadecido: 
É pena, você perdeu metade da vida! 
A professora muito social entra na conversa: 
Seu barqueiro sabe ler e escrever? 
Também não – Responde o remador. 
Que pena! – Condoi-se a mestra! 
– Você perdeu metade da vida! 
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O canoeiro preocupado, pergunta: 
Vocês sabem nadar? 
Não! – Respondem eles rapidamente. 
Então é uma pena – Concluiu o barqueiro 
– Vocês perderam toda a sua vida!”

"Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes!" Paulo Freire
Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato.
Cada uma delas tem algo diferente para nos ensinar...

Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A Criação da Mulher e do Amor

Diz a lenda que o Senhor, após criar o homem e não tendo nada sólido para construir, fez a Mulher, tomou um punhado de ingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez e ousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade, alegria e tristeza e assim fez a Mulher e a entregou ao homem como sua companheira. Após uma semana, o homem voltou e disse: 
- Senhor, a criatura que me deste faz a minha vida infeliz. Ela fala sem parar e me atormenta de tal maneira que nem tenho tempo para descansar. Ela insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro e assim as minhas horas são desperdiçadas. Ela chora por qualquer motivo e fica facilmente emburrada e, às vezes, fica muito tempo ociosa. Vim devolvê-la porque não posso viver com ela. 
Depois de uma semana o homem voltou ao Criador e disse: 
- Senhor, minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta! Eu sempre penso nela, em como ela dançava e cantava, como era graciosa, como me olhava, como conversava comigo e como se achegava à mim. Ela era agradável de se ver e de acariciar. Eu gostava de ouvi-la rir. Por favor, me dê ela de volta. 
- Está bem, disse o Criador. E a devolveu. 
Mas, três dias depois, o homem voltou e disse: 
- Senhor, eu não sei. Eu não consigo explicar mas, depois de toda esta minha experiência com esta criatura, cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que prazer. Peço-lhe, tomá-la de novo! Não consigo viver com ela! 
O Criador respondeu: 
- Mas também não sabe viver sem ela. 
E virou as costas para o homem e continuou seu trabalho. 
O homem desesperado disse: 
- Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela. 
E arremata o Criador: 
- Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto. Amor é um sentimento a ser aprendido. É tensão e satisfação. É desejo e hostilidade. É alegria e dor. Um não existe sem o outro. A felicidade é apenas uma parte integrante do amor. Isto é o que deve ser aprendido. O sofrimento também pertence ao amor. Este é o grande mistério do amor, a sua própria beleza é o seu próprio fardo. 
Em todo o esforço que se realiza para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifício ao lado da satisfação e da alegria. 
A pessoa terá sempre que abdicar de alguma coisa para ganhar outra. 
É como plantar uma árvore frente a uma janela... 
Ganha-se sombra, mas perde-se uma parte da paisagem. É preciso considerar tudo isso,
quando nos dispomos a aprender a amar.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ser Gente

Há muito não via uma cena como aquela. Logo pela manhã, chegamos a uma cidadezinha que faz parte da região metropolitana de grande capital brasileira.
Paramos em frente ao local do nosso destino e ficamos aguardando a pessoa com quem havíamos marcado compromisso, numa rua sem asfalto e com pouco movimento de carros.
Era a hora em que as pessoas estavam indo para o trabalho, e foi aí que me dei conta de algo que há muito não via. As pessoas que transitavam, a pé, pela rua, nos dirigiam um fraterno "bom dia". Ao primeiro cumprimento não respondemos, tal a surpresa, pois as grandes cidades nos tiram a sensibilidade de seres humanos.
Geralmente andamos pelas ruas abarrotadas de pessoas, mas umas não olham para as outras, e quando o fazem é para tomar os devidos cuidados com possíveis assaltantes.
E isso não acontece só nas ruas, onde o número de pedestres é grande, não. Quando entramos num elevador ficamos sem jeito, sem palavras, e geralmente olhamos para o teto ou para o chão, com receio de olhar no rosto daquelas pessoas que dividem conosco aquele pequeno espaço.
O que está acontecendo conosco?
Será que estamos perdendo a humanidade para nos tornar autômatos?
Será que estamos perdendo a sensibilidade de olhar, sem medo, nos olhos do nosso semelhante e saudá-lo?
Será que não temos mais a capacidade de desejar um sincero bom dia a alguém?
O que está acontecendo conosco, afinal?
Ás vezes, quando andamos pelas ruas dos grandes centros, notamos que as pessoas circulam apressadas, alheias a tudo, como naqueles filmes de ficção, em que as pessoas foram substituídas por robôs.
Programados para tarefas específicas, esses robôs não têm a sensibilidade dos seres humanos... Não têm coração, têm chips, computadores eficientes, mas não têm calor humano. São frios.
A sensibilidade é atributo dos seres humanos. A fraternidade, a solidariedade, o afeto, a ternura, são inerentes à criatura humana. Quando, naquela manhã, pessoas que nunca havíamos visto antes nos olharam e nos desejaram um sonoro e convicto bom dia, nos sentimos gente.
Ser gente! Eis do que sentimos falta.
Talvez isso pareça medíocre, para alguns, mas é bom se sentir gente.
Receber de um desconhecido um olhar de afeto, um olhar de encorajamento, faz bem para a alma.
É bom saber que as pessoas notam você e que você as nota, não como supostos bandidos, mas como gente, apenas como gente.
Há tanta falta de atenção de uns para com os outros, nesses tempos de correria em busca de dinheiro e coisas, que nos esquecemos de que somos todos passageiros dessa grande embarcação chamada terra.
Esquecemos de que somos concidadãos dessa pátria-mãe chamada Brasil.
Por isso tudo,é bom se sentir gente entre pessoas que, como nós mesmos, lutam, sofrem, trabalham e choram...
Pessoas que amam, que sonham, que buscam um lugar ao sol, e que desejam ser, simplesmente... Gente.
Pense nisso!
Saúde as pessoas que cruzam seu caminho: o vizinho, o jardineiro, o ascensorista, serventes, pessoas no elevador.
E se o seu dia amanheceu nublado, se você não está com vontade de saudar ninguém, olhe para as pessoas com fraternidade.
Faça-as sentirem-se gente. Gente como você.
É uma atitude simples, mas tão poderosa que pode levantar o ânimo de alguém, evitar um suicídio, promover, de fato um bom dia para alguém.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A Cor da Saudade

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro encantado.
Ele era encantado por duas razões: não vivia em gaiolas, vivia solto e vinha quando queria, quando sentia saudades... 
Sempre que voltava, suas penas tinham cores diferentes, as cores dos lugares por onde tinha voado. 
Certa vez, voltou com penas imaculadamente brancas e contou histórias de montanhas cobertas de neve. 
Outra vez, suas penas estavam vermelhas e contou histórias de desertos incendiados pelo sol. 
Era grande a felicidade quando eles estavam juntos.
Mas, sempre chegava a hora do pássaro partir... 
A menina chorava e implorava: 
- Por favor, não vá. Terei saudades, vou chorar. 
- Eu também terei saudades - dizia o pássaro - mas vou lhe contar um segredo! Eu só sou encantado por causa da saudade. É ela que faz com que minhas penas fiquem bonitas... senão você deixará de me amar. 
E partiu. 
A menina, sozinha, chorava. 
Uma certa noite ela teve uma ideia: e se o pássaro não partir? Seremos felizes para sempre! Para ele ficar, basta que eu o prenda numa gaiola. 
E assim o fez. 
A menina comprou uma gaiola de prata, a mais linda que encontrou. 
Quando o pássaro voltou, eles se abraçaram, ele contou histórias e adormeceu. 
A menina aproveitou o seu sono e o engaiolou. 
Quando o pássaro acordou deu um grito de dor. 
- Ah ! O que você fez? Quebrou o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das histórias. Sem a saudade, o amor irá embora... 
A menina não acreditou... achou que ele se acostumaria. 
Mas, não foi isso o que aconteceu. Caíram as plumas e as penas transformaram-se em um cinzento triste. 
Não era mais aquele o pássaro que ela tanto amava... 
Até que ela não aguentou mais e abriu a porta da gaiola. 
- Pode ir, pássaro - disse - volte quando você quiser... 
- Obrigado - disse o pássaro - irei e voltarei quando ficar encantado de novo. Você sabe, ficarei encantado de novo quando a saudade voltar dentro de mim e dentro de você...

Quantas vezes aprisionamos a quem amamos, pensando que estamos fazendo o melhor?
Pense... deixar livre é uma forma singela de ter... 
Direcione o seu amor não para a prisão e sim para a conquista, sempre.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A Lista dos R$ 100,00

Alfredo, com o rosto abatido de tristeza, se encontra com sua amiga Marisa para tomar um café. 
Deprimido, descarregou sobre ela suas angústias... Problemas com o trabalho, problemas financeiros, problemas no casamento, problemas vocacionais... Parece que tudo andava mal em sua vida.
Marisa abriu a sua bolsa, tirou uma nota de 100 reais e lhe disse:
- Alfredo, você aceita este dinheiro?
Alfredo, um pouco confuso a princípio, imediatamente responde:
- Claro, Marisa... são 100 reais, quem não aceitaria?
Então Marisa pegou a nota de 100 reais que já estava nas mãos de Alfredo e amassou-a toda, fazendo com ela um montinho de papel. Mostrando-lhe o bolinho de papel amassado, Marisa perguntou-lhe novamente:
- E agora, ainda aceita esta nota?
- Marisa, não sei o que pretende com isto, mas continua sendo uma nota de 100 reais; é claro que a aceito... 
Então Marisa desenrolou a cédula toda amassada, jogou-a no chão, pisou-a, esfregou-a com os pés e pegou-a toda suja e riscada:
- Você ainda aceita esta nota?
- Marisa, continuo sem entender o que você está querendo... Mesmo suja esta nota continua valendo 100 reais...
- Veja, Alfredo, você deve saber que mesmo quando as coisas não saiam como você deseja, mesmo que a vida lhe amasse e pisoteie, você CONTINUA sendo tão valioso como sempre o foi... O que você deve se perguntar é QUANTO você vale de fato, em qualquer circunstância.
Alfredo ficou olhando para Marisa sem nada responder enquanto o impacto da mensagem penetrava profundamente em seu coração. Marisa pôs o bilhete amassado no canto da mesa e com um sorriso cúmplice acrescentou:
- Tome, guarde com você para recordar isto quando se sentir mal... 
Mas me deve uma nota NOVA de 100 reais para poder usar com o próximo amigo que estiver necessitando.
Marisa beijou o rosto de Alfredo que ainda não havia pronunciado nenhuma palavra. Levantou-se e dirigiu-se em direção à porta.
Alfredo voltou a olhar para a nota de 100 reais amassada, sorriu, guardou-a na carteira e com renovada energia chamou o garçom para pedir a conta...
Quantas vezes duvidamos de nosso próprio valor, de que realmente MERECEMOS MAIS e que PODEMOS CONSEGUI-LO. 
É claro que não basta um simples propósito... Precisamos AGIR para alcançar o que queremos. Eu sei que posso conseguir e que existem muitos caminhos para alcançá-lo.

O importante é saber que: 
Nenhum de nós se lembra dos vitoriosos de ontem. Não
há segundos lugares, eles são os melhores em sua especialidade, mas os aplausos passam! Os troféus ficam empoeirados! Os ganhadores são esquecidos!

As pessoas que fazem você se sentir diferente nem sempre são as que têm as melhores credenciais, as que têm mais dinheiro ou os maiores prêmios...
São significativas aquelas pessoas que se preocupam com você, que cuidam de você, as que de muitas maneiras estão ao seu lado.
Pare um pouco para pensar... 

A vida é muito curta!
VOCÊ, em que lista está? Não sabe?... Deixa-me dar-lhe uma mãozinha...
Você não está entre os famosos, mas entre aqueles que recordei para enviar-lhe esta mensagem.
Que tenha um bom dia!

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Magia Da Comunicação

Havia um cego que pedia esmola à entrada do Viaduto do Chá, em São Paulo. Todos os dias passava por ele, de manhã e à noite, um publicitário que deixava sempre alguns centavos no chapéu do pedinte. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:
CEGO DE NASCIMENTO. UMA ESMOLA POR FAVOR.
Certa manhã o publicitário teve uma ideia, virou o letreiro do cego ao contrario e escreveu outra frase. À noite depois de um dia de trabalho perguntou ao cego como é que tinha sido seu dia.
O cego respondeu, muito contente:
-"Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro???
O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego.

A frase era:
EM BREVE CHEGARÁ A PRIMAVERA E EU NÃO PODEREI VÊ-LA.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A Rocha No Caminho

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer remover a pedra dali. 
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia:

"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição..."

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A Brasa Solitária

Juan ia sempre aos serviços dominicais de sua congregação. Mas começou a achar que o pastor dizia sempre as mesmas coisas, e parou de frequentar a igreja. 
Dois meses depois, em uma fria noite de inverno, o pastor foi visitá-lo. 
“Deve ter vindo para tentar convencer-me a voltar” pensou Juan consigo mesmo. Imaginou que não podia dizer a verdadeira razão: os sermões repetitivos. Precisava encontrar uma desculpa, e enquanto pensava, colocou duas cadeiras diante da lareira, e começou a falar sobre o tempo. 
O pastor não disse nada. Juan, depois de tentar inutilmente puxar conversa por algum tempo, também calou-se. Os dois ficaram em silêncio, contemplando o fogo por quase meia-hora.

Foi então que o pastor levantou-se, e com a ajuda de um galho que ainda não tinha queimado, afastou uma brasa, colocando-a longe do fogo. 
A brasa, como não tinha suficiente calor para continuar queimando, começou a apagar. Juan, mais que depressa, atirou-a de volta ao centro da lareira. 
- Boa noite – disse o pastor, levantando-se para sair. 
- Boa noite e muito obrigado – respondeu Juan. – A brasa longe do fogo, por mais brilhante que seja, terminará extinguindo rapidamente. 

“O homem longe dos seus semelhantes, por mais inteligente que seja, não conseguirá conservar seu calor e sua chama. Voltarei à igreja no próximo domingo.”

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Onde a Felicidade Mora?

Você sabe onde mora a felicidade?
Sim, se você deseja encontrar a felicidade, primeiro é preciso saber onde ela mora.
Talvez você nunca tenha pensado nisso, mas a felicidade pode ser encontrada em vários lugares e revestida das mais variadas formas.
No entanto, é preciso procurar com sabedoria, para não seguir falsos guias ou falsas trilhas.
Muitas vezes, o prazer tem acenado para as pessoas que estão em busca da felicidade, mas logo ele se vai, deixando rastros confusos e um forte sabor de amargura.
Outras vezes, a riqueza se diz proprietária da felicidade, mas nem sempre consegue aprisionar essa fugitiva, que logo se vai, deixando uma sensação de vazio naqueles que acreditam em suas falsas promessas.
Não raro, o poder, travestido de orgulho, se coloca como único mensageiro da felicidade, iludindo aqueles que caem em suas malhas cruéis.
Sem escrúpulos, a ambição desmedida tem se apresentado como guia capaz de conduzir os interessados à morada da felicidade, mas, tão logo suas vítimas abrem os olhos, já estão bem distantes do seu objetivo.
Doutras vezes, a juventude, de combinação com a beleza física, arrebata criaturas descuidadas que estão em busca da felicidade, para logo mais abandoná-las, sem rumo e sem esperança, na estrada da desilusão.
Talvez seja por isso que a felicidade é o tesouro mais procurado e mais dificilmente encontrado.
E você sabe por quê? Porque o homem a tem buscado em coisas exteriores, situações passageiras ou em outras pessoas.
Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem a florida juventude, nem mesmo todas essas condições tão desejadas reunidas são condições essenciais à felicidade...
Isso se pode constatar porque incessantemente se ouvem, no seio das classes mais abastadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram.
Quem deseja, sinceramente, ser feliz, sabe que a felicidade independe de valores externos, mas é a somatória de vários fatores internos, como o dever cumprido, a consciência tranquila, a serenidade da alma.
Ao contrário do que se pensa, a felicidade não é ausência de sofrimento, de dor, de obstáculos no caminho, mas é o estado da alma que o ser conquista, apesar de todos os desafios naturais da caminhada evolutiva.
Todos os grandes líderes da Humanidade lutaram até atingir sua meta: alcançar a felicidade possível, neste planeta de provas e expiações.
Buda renunciou a todo conforto principesco para conquistar a iluminação.
Maomé sofreu perseguições e permaneceu invencível até alcançar sua meta.
Gandhi foi preso inúmeras vezes, sem reagir, fiel aos planos de não-violência e da liberdade para seu povo.
E Jesus preferiu a cruz infamante a mudar Seu comportamento baseado no amor.
Como se pode perceber, a felicidade de cada indivíduo depende da fidelidade que cada um tem para consigo mesmo e para com as metas que estabeleceu para alcançá-la.
Assim sendo, a felicidade encontra morada onde quer que exista alguém disposto a lhe dar guarida.
Pode ser num casebre ou numa mansão, num leito de dor ou num jardim de alegrias, o importante é saber senti-la e saber cultivá-la.
E você? Gostaria de plantar nos jardins secretos da sua alma, as sementes de felicidade?
* * *
Na Terra, a felicidade somente é possível quando alguém se esquece de si mesmo para pensar e fazer tudo que lhe seja possível em favor do seu próximo.

Autor desconhecido
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Uma Linda História de Amor

Conheci um casal de velhinhos! Ele com 90 anos, ela com 88. Ele falou que não houve nenhum dia nos 59 anos de casados que eles tenham ficado longe um do outro. Moraram juntos, só os dois, desde que os filhos quando jovens, casaram e foram morar em São Paulo. Ela faleceu ontem. 
Nos dois dias que ela esteve internada, ele não comeu nem dormiu, só chorou e lamentou saber que era chegada a hora da partida de sua esposa e parceira de uma vida inteira. E pediu para que trouxessem ela pra ficar em casa os últimos dias e morrer ao lado dele. E foi isso que fizeram. 
Ela morreu em casa, ao lado dele, onde esteve durante 59 anos. Ele lembra exatamente como foi o dia em que se casaram, apesar disso ter acontecido há algumas décadas atrás. Cuidou dela até os últimos momentos de vida e cumpriu exatamente o que foi prometido diante de Deus. Na alegria e na tristeza, na saúde e na  doença e até que a morte os separe. E foi assim, resumidamente, a história de amor de dona Luzia e seu Pedro.

Essa Luzia, é minha tia-avó, dona de casa, mãe e avó. E o Pedro, um ex-combatente do Exército durante a Segunda Guerra Mundial. Juntos viveram uma linda história de amor. 
São por histórias como essa, que eu ainda acredito no amor e na sua verdadeira essência. Acredito que ninguém nasceu pra viver sozinho nesse mundo e que não há graça em caminhar nessa vida sem ter uma outra mão pra segurar. 
Alguns podem achar isso careta, mas eu gosto de coisas assim, simples e verdadeiras, intensas e duradouras. 
Que as pessoas não se percam nesse mundo cheio de modernidade e onde falta amor. 
Que os princípios não sejam deixados de lado e os ensinamentos dos nossos pais e avós não sejam esquecidos. 
Que o amor e os sentimentos mais puros não sejam colocados em segundo plano. 
Que as pessoas sejam leais e respeitem umas as outras. 
Que cada um saiba valorizar os que estão ao seu lado. 
Que os sentimentos de amor, respeito e amizade sejam retribuídos na mesma medida. 
Que ninguém seja menos amado. 
Que o amor dado volte com a mesma força. 
Vamos priorizar o que há no coração e deixar de dar valor ao que se tem no bolso. 
Que o amor não entre em extinção. 
Que o amor não desapareça. Que tudo verdadeiro viva, se eternize e vire belas histórias como essa.   

Luanda Medeiros
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Uma Linda História

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais.
Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas a escolas comuns.
Em um jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou ele:
Onde está a perfeição em meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição?
Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.
Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças.
Então,onde está a perfeição de Deus?
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai. Mas ele continuou.
Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro.
Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me:
- Papai, você acha que eles me deixariam jogar? Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria no time.
Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de time e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:
- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava.
- Acho que ele pode entrar em nosso time e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada.
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.
No final da oitava rodada, o time de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo pôr três.
No final da nona rodada, o time de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.
Um questionamento, porém, veio à minha mente: o time deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e jogar fora a chance de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro.
Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.
Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e o perdeu.
Um dos companheiros do time de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.
Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro de time balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.
Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a em uma curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.
Então todo o mundo começou a gritar:- Pedro, corra para a primeira base. Corra para a primeira.
Nunca em sua vida ele tinha corrido.
Mas saiu em disparada para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola.
Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro para fora, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e instante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo o mundo gritou: - Corra para a segunda, corra para a segunda base.
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram.
- Corra para a terceira. Quando Pedro contornou a terceira base, os meninos de ambos os times correram atrás dele gritando:
- Pedro, corra para a base principal.
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganhado o jogo para o time dele.
Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre a face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!”.
  
De autoria desconhecida
 Apresentação por Renato Cardoso
www.vivendobauru.com.br
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Uma Linda História

Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogavam bolinhas de gude. Quando Júlio o menino mais novo disse ao irmão Ricardo:
- Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você!
Ricardo sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:
- O que deu em você moleque? 
Que conversa besta é essa de amar? 
Quer calar a boca e continuar jogando? 
E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer. 
À noite o senhor Jacó, pai dos garotos chegou do trabalho, estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante. 
Ao entrar, Jacó olhou para Júlio que sorriu para o pai e disse:
- Olá papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor!
Jacó no auge de seu mal humor e stress disse:
- Júlio, estou exausto e nervoso, então por favor não me venha com besteiras!
Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto. Dona Joana, mãe dos garotos sentindo a falta do filho foi procurá-lo pela casa, até que o encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas. Dona Joana espantada começou a enxugar as lágrimas do filho e perguntou:
- O que foi Júlio, porque choras?
Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse:
- Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separar da senhora!
Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse:
- Meu amado filho, ficaremos sempre juntos!
Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi se deitar. 
No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana pergunta para seu marido Jacó:
- Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha? 
Jacó muito estressado com o trabalho disse a esposa:
- Esse moleque só está querendo chamar a atenção... 
Deita e dorme mulher!
Então todos se recolheram e todos dormiam sossegados. Às 2 horas da manhã, Júlio se levanta vai ao quarto de seu irmão Ricardo e fica observando o irmão dormir...
Ricardo incomodado com a claridade acorda e grita com Júlio:
- Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir! Júlio em silêncio obedeceu o irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais...
Chegando ao quarto de seus pais acendeu a luz e e ficou observando seu pai e sua mãe dormirem. O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho:
- O que aconteceu Júlio?
Júlio em silencio só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia ocorrido. Daí o senhor Jacó irritado perguntou ao Júlio:
- Então o que foi moleque?
Júlio continuou em silêncio. Jacó já muito irritado berrou com Júlio:
- Então vai dormir seu doente!
Júlio apagou a luz do quarto se dirigiu ao seu quarto e se deitou. Na manhã seguinte todos se levantaram cedo, o senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças para a escola e Ricardo e Júlio iriam à escola... Mas Júlio não se levantou. Então o senhor Jacó, que já estava muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e grita:
- Levanta seu moleque vagabundo!
Júlio nem se mexeu. Então Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado pronto para lhe dar um tapa quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados e que estava pálido. Jacó assustado colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava gelado. Desesperado Jacó gritou chamando a esposa e o filho Ricardo para ver o que havia acontecido com Júlio...
Infelizmente o pior. 
Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente. 
Dona Joana desesperada abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar. 
Ricardo desconsolado segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar também. 
Jacó em desespero soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio. Jacó então pegou o pequeno pedaço de papel e havia algo escrito com a letra de Júlio.
"Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho, disse a mim que apesar de amar minha família e dela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:
- Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.
- Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.
- Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver.
- Eu amo todos vocês!"
Quantas vezes não temos tempo para parar e amar, e receber o amor que nos é ofertado? 
Talvez quando acordarmos possa ser tarde demais... mas, ainda há tempo!

Narciso Machado
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tentar De Novo...

A vida gosta de nos pregar peças...
... nos ensinar lições.
Como quando você mais precisa de alguém...
... e se vê sozinho.
Ou como quando alguém vai embora,
e você percebe que não disse tudo o que queria ter dito.

As vezes tomamos decisões impensadas...
... só pra depois perceber que pra certas coisas não há volta.
E descobrir que apesar de tudo...
... a vida continua.
Devemos viver para amar...
... mas principalmente AMAR A VIDA.
Experimentar, arriscar
enquanto ainda somos jovens (até os 90 anos).
Porque o amanhã é incerto.
Errar...
... Tentar de novo.

As vezes o "pra sempre" acaba antes do que pudemos imaginar,
mas isso não significa que é o fim.
É preciso forças,
pra NUNCA DESISTIR.
Não nos deixar vencer pelo cansaço.
E fazer aquilo que der vontade,
quando der vontade,
Sem medo de errar.
Porque pior do que errar,
é nunca ter tentado!

Jéssica Camila
Colaboração: Carlos E. Della Justina