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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Barulho de Carroça

Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio
no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno
silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais
alguma coisa? 
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia ... 
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho.
Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo,
tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sempre Melhor

Em todos os caminhos da vida, encontrarás obstáculos a superar. Se assim não fosse, como provarias a ti mesmo a sinceridade de teus propósitos de renovação? 
Aceita as dificuldades com paciência, procurando guardar contigo as lições de que se façam portadoras. 
Com todos temos algo de bom para aprender e em tudo temos alguma coisa de útil para assimilar. 
Nada acontece por acaso e, embora te pareça o contrário, até mesmo o mal permanece a serviço do bem. 
A resignação tem o poder de anular o impacto do sofrimento. 
Se recebes criticas ou injúrias, não te aflijas pela resposta verbal aos teus adversários. 
Muitas vezes, os que nos acusam desejam apenas distrair-nos a atenção do trabalho a que nos dedicamos, fazendo-nos perder preciosos minutos em contendas estéreis. 
Centraliza-te no dever a cumprir, refletindo que toda semente exige tempo para germinar. 
Toda vitória se fundamenta na perseverança e sem espírito de sacrifício ninguém concretiza os seus ideais. 
Busca na oração coragem para superar os percalços exteriores da marcha e humildade para vencer os entraves do teu mundo interior. 
Aceita os outros como são a fim de que te aceitem como és, porquanto, de todos os patrimônios da vida, nenhum se compara à paz de quem procurar fazer sempre o melhor, embora consciente de que esse melhor ainda deixe muito a desejar.

(André Luiz e Francisco Cândido Xavier)
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Em Um Casamento Duradouro

No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas. 
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele. 
É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia. 
É nunca ir dormir zangado. É ter valores e objetivos comuns. 
É estar unidos ao enfrentar o mundo. 
É formar um círculo de amor que una toda a família. 
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer. 
É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo. 
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito." 
E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. 
Ser natural e saber agir com tato. 
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante. 
É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas 
e atividades do outro. 
Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido. 
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos. 
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia. É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro. 
Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois. 
É ser o apoio diante dos demais. 
É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal. 
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro. 
Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente, detalhes pequenos mas importantes. 
É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, 
as duas famílias formam uma unidade. 
É cultivar o desejo constante de superação. 
É responder dignamente e de forma justa por todos os atos. 
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro. 
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita. 
O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes de um e de outro. 
O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, 
da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Uma Das Melhores Lições de Vida

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.

Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si. 
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. 
Os outros oito ouviram o choro. 
Diminuíram o passo e olharam para trás. 
Então viraram e voltaram. Todos eles. 
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar". 
E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. 
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...

Talvez os atletas fossem deficientes mentais, mas com certeza, não eram deficientes espirituais... Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos...

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O Convite

O Convite
Não me importa o que você faz para sobreviver.
Quero saber qual a sua dor e se você tem coragem de encontrar o que seu coração anseia.
Não me importa saber sua idade.
Quero saber se você se arriscaria parecer com um louco por amor,
pelos seus sonhos, pela aventura de estar vivo.
Não me importa saber quais planetas estão quadrando sua lua.
Quero saber se você tocou o âmago de sua tristeza, se as traições da vida lhe ensinaram, ou se omitiu por medo de sofrer.
Quero saber se você consegue sentar-se com as dores, minhas ou suas, sem se mexer para escondê-las, diluí-las ou fixá-las.
Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se pode dançar com selvageria e deixar o êxtase preenchê-lo até o limite sem lembrar de suas limitações de ser humano.
Não me importa se a história que você me conta é verdadeira.
Quero saber se você é capaz de desapontar o outro para ser
verdadeiro para si mesmo, se pode suportar a acusação da
traição e não trair sua própria alma.
Quero saber se você pode ser fiel e consequentemente fidedigno.
Quero saber se você pode enxergar a beleza mesmo que não sejam bonitos todos os dias, e se pode perceber na sua vida a presença de Deus.
Quero saber se você pode viver com as falhas, suas e minhas, e ainda estar de pé na beira do lago e gritar para o prateado da lua cheia.... ?Sim?!
Não me importa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de pesar e
desespero, exausto, e fazer o que tem de fazer para as crianças.
Não me importa saber quem você é, ou como veio parar aqui.
Quero saber se você estará ao meu lado no centro do fogo sem recuar.
Não me importa saber onde, o que, ou com quem você estudou.
Quero saber o que sustenta o seu interior quando todo o resto desaba.
Quero saber se você pode estar só consigo mesmo e se verdadeiramente gosta da companhia que carrega em seus momentos vazios.
Feliz caminhada a todos.....
Desejo que encontrem a coragem e sabedoria para serem verdadeiros consigo mesmos.
Obrigado por permitir-me partilhar um presente...

Autor desconheço.
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Despedida

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. 
Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. 
É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo. 


(Martha Medeiros)
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O Valor de Ser Educador

As bolas de papel na cabeça, 
Os inúmeros diários para se corrigir, 
As críticas, as noites mal dormidas... 
Tudo isso não foi o suficiente para te fazer desistir do teu maior sonho: 
Tornar possíveis os sonhos do mundo. 
Que bom que esta tua vocação tem despertado a vocação de muitos. 
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores, 
Quando em seu dia-a-dia tantas dificuldades acontecem. 
A rotina é dura, mas você ainda persiste. 
Teu mundo é alegre, pois você consegue olhar os olhos de todos os outros e fazê-los felizes também. 
Você é feliz, pois na tua matemática de vida, dividir é sempre a melhor solução. 
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida o teu coração a cada dia, dando-te tanto prazer em ensinar. 
Homenagens, frases poéticas, certamente farão parte do seu dia a dia, e de forma especial, relembrar a pessoa maravilhosa que você é e a importância do seu ofício. 
É por isto que você merece esta homenagem hoje e sempre, por aquilo que você é e por aquilo que você faz. 

Ser transmissor de verdades, De inverdades... 
Ser cultivador de amor, De amizades. 
Ser convicto de acertos, De erros. 
Ser construtor de seres, De vidas. 
Ser edificador. 
Movido por impulsos, por razão, por emoção. 
De sentimentos profundos, Que carrega no peito o orgulho de educar. 
Que armazena o conhecer, que guarda no coração, o pesar de valores essenciais para a felicidade dos “seus”. 
Ser conquistador de almas. 
Ser lutador, que enfrenta agruras, mas prossegue, vai adiante realizando sonhos, buscando se auto-realizar, atingir sua plenitude humana. 
Possuidor de potencialidades. 
Da fraqueza, sempre surge a força fazendo-o guerreiro. 
Ser de incalculável sabedoria, Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”. É... Esse é o valor de ser educador, de ser professor. Parabéns !!!

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Como São as Coisas

Como as coisas são ?
Como o ser humano enxerga as coisas?
Para isso existe uma resposta que o próprio coração proporciona!
Não vemos as coisas como elas são!
Vemos as coisas como nós somos!
O que significaria isso?
Se o ser humano possuir uma alma bondosa e livre, conseguira enxergar o mundo como ele é com suas virtudes e defeitos, pois o mundo não é só maravilhas!
Mas se o ser humano pendente não possuir uma alma boa e acima de tudo livre...
Só ira conseguir enxergar o lado negro do homem e do mundo e se esquecera de viver!
E não existe nada mais cruel e desumano do que o lado negro do ser humano.
Um lado ganancioso e cruel do qual não sente piedade de ninguém!
Só quer saber dele mesmo e ficar rico até não poder mais, até a cobiça e a ganância o levarem para um fim trágico em sua vida.
E é por causa desse lado negro que o mal desse mundo ainda perdura!
Vejamos como as coisas são...
Você ganha o dom da vida para poder aproveitá-la ao máximo, e alguém que não possui coração chega e tira esse dom, que nunca mais vai voltar, fazendo familiares, parentes e amigos sofrerem como nunca sofreram nas suas vidas!
E o que leva o ser humano a fazer isso? Raiva? Medo? Insegurança?
Talvez os três...
Mas nada justifica o fato do dom da vida ser simplesmente tirado de tal forma como se fosse uma coisa insignificante.
E não é.
Com a vida aprendemos a amar, conhecemos os sentimentos, e emoções!
Ninguém tem o direito de tirar isso tudo de uma pessoa...
Mas tira! Por isso nos olhos das pessoas só se enxerga medo e insegurança, estampados nos olhos de cada um, com medo de perder tudo isso!
Tudo isso porque?
Por que vivemos em um mundo de tolos que nos derrubam quando estamos em paz, fazendo em nossas vidas, momentos bons se transformarem em momentos horríveis!
Diante disso nós temos duas opções:
Jogue tudo pro alto e se esqueça de viver...
Ou ame e aprenda a amar cada dia mais!
Para aqueles que escolherem por deixarem tudo para trás e ficar num mundo de ilusões e mentiras...
Eu só posso lamentar por vocês e desejar sorte...
Para que o dia em que vocês acordem não seja tarde demais!
Para aqueles que escolherem amar...
De um sorriso, pois é com o sorriso de cada pessoa que retornaremos o mundo como ele era para ser, e não um lugar de que você só consegue enxergar mortes a cada momento, guerras acontecendo por causa de poder e dinheiro e políticos corruptos que querem ficar mais ricos do que já são e para isso, manipulam a cabeça da população, prometendo que irão mudar o país quando na verdade só o levam para baixo!
Quando cada um decidir amar, e dar as mãos quem sabe o mundo melhoraria?
Apesar de que o mal existente que aqui permanece já causou muitos estragos e alguns irreparáveis!
Mas nunca é tarde para começar de novo, e nunca é tarde para um sorriso!
Pois se o mundo foi criado para mais tarde ser destruído não tinha nenhum cabimento criá-lo!
Mas ele está aqui então acredito que existe uma razão para que ele tenha sido criado!
E diante disso ainda luto e acredito por um mundo melhor em que nele exista a palavra paz! E nisso tudo...
Se um dia você precisar de ajuda para sorrir ou para lutar contra este mundo sem glória, estou disposto a ajudá-la no que for preciso!
Pois eu quero que esse mundo mude, para que sejamos felizes e sorrirmos um sorriso de felicidade e não simplesmente sorrir por sorrir! Então juntos...
Quero que saiba que você poderá contar comigo sempre que precisar de ajuda para enxergar a verdade e também sempre que precisar de um conselho estarei ao seu lado para tudo!
Pois acredito que eu e você, não iremos conseguir mudar o mundo, porem poderemos salvar a vida de uma flor...
Que talvez no futuro já não exista mais!
E juntos poderemos ver novamente o alvorecer das flores e o amanhecer do sol...
No paraíso de sonhos onde todos desejariam estar!

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Aprendi Que se Aprende Errando

Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário.

Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.

Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz…
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz interior.

“Não podemos viver apenas para nós mesmos.
Mil fibras nos conectam com outras pessoas;
E por essas fibras nossas ações vão como 
causas e voltam pra nós como efeitos.”

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Jóias Raras

Narra antiga lenda que um rabi, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos.
Certa vez, por imperativos da religião, o rabi empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.
No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.
A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.
Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia?
Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção.
Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde, o rabi retornou ao lar.
Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos...
Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.
Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos.
A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado perguntou: o que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.
- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo!
- O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
- Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?
- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!
- Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!
E o rabi respondeu com firmeza: ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!
- Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito.
- As jóias preciosas eram nossos filhos.
- Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram.
O rabi compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem desespero...

Os filhos são jóias preciosas que o Criador nos confia a fim de que as ajudemos a burilar-se.
Não percamos a oportunidade de enfeitá-las de virtudes. Assim, quando tivermos que devolvê-las a Deus, que possam estar ainda mais belas e mais valiosas.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Acredite

Você precisa ter sonhos, 
para que possa se levantar 
todas as vezes que cair.

Acreditar, que a toda hora,
acontecerá coisas boas e
mudará o rumo da sua vida.

Você precisa ter sonhos grandes e pequenos,
os pequenos, são as felicidades mais rápidas,
os grandes, lhe darão força para suportar
o fracasso dos sonhos pequenos.

Você tem que regar os teus sonhos todos os dias,
assim como se rega uma planta, para que cresça ...

Você precisa dizer sempre, a você mesmo:

- vou conseguir!
- vou superar!
- vou chegar no meu sonho!

Fazendo isso, você estará cultivando sua luz,
a luz de sempre ter esperanças,
que nunca poderá se apagar,
pois ela é a imagem
que você pode passar para as outras pessoas,
e é através dessa luz que todos vão lhe admirar,
acreditar em você e te seguir.

Mire na Lua,
pois se você não puder atingi-la,
com certeza irá conhecer grandes estrelas...
ou, poder ser uma delas.


(Vilma Galvão)
Colaboração: Carlos E. Della Justina

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tenha a Coragem de Ser Original

- Por que você perde seu bom humor, fazendo essa confusão toda com seu cabelo? 
- perguntou meu pai, quando me encontrou chorando de raiva porque eu era muito menina, e não tinha a habilidade necessária para fazer o penteado em moda nos meus tempos de colégio.
- É a moda! 
- lamentei-me. 
- Só o meu nunca fica como os outros!
Olhando-me, meu pai ordenou: 
- Divida seu cabelo no meio, penteie-o para trás, e amarre-o como uma fita. Agora, use-o assim durante uma semana, e se metade das meninas de sua classe não copiarem você, eu lhe darei dez dólares.
Pensei comigo que ele era incrivelmente ingênuo. Dez dólares, porém eram uma fortuna a que não podia resistir, e o fiz.
Tivesse eu chegado à aula vestida com a camisola de dormir, minha agonia não teria sido maior. Mas quando a semana acabou, quase todas as meninas de minha classe estavam usando o cabelo separado simplesmente pelo meio, atado atrás com uma fita.
Meu pai disse, então: 
- Não seja vulgar! O mundo já tem bastante mediocridade. Nunca tenha medo de uma ideia própria, e, se ela for certa, siga adiante com ela, sem se importar com o que faça todos os demais!
E, embora ele tivesse ganho a aposta, deu-me uma nota de dez dólares.

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Seu Tempo

Um menino, com voz tímida e olhar de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho: 
- Papai! Quanto o Senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde: 
- Escute aqui, meu filho! Isto nem tua mãe sabe. Não amole! Estou cansado.
Mas, o filho insiste: 
- Mas, papai, por favor ... diga quanto o Senhor ganha por hora ...
A reação do pai foi menos severa, e respondeu: 
- R$3,00 por hora.
- Entao, papai, o Senhor pode me emprestar R$1,00? O pai, cheio de ira, e tratando o filho com brutalidade, respondeu: 
- Então, esta era a razão de querer saber quanto eu
ganho? Vá dormir e não me amole mais. Estou cansado!
Já era noite quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado.
Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo.
Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou: 
- Filho ... está dormindo? 
- Não, papai. Respondeu o sonolento garoto. 
Olha, aqui está o dinheiro que me pediu.
- Muito obrigado, papai! ... disse o filho, levantando-se e retirando R$2,00 de uma caixinha que estava sob a cama: Agora já completei! Tenho R$3,00! Poderia me dar agora
uma hora de seu tempo?
Se você não tem um filho, pense em alguém que você ama..

Autor desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A Faxina

Estava precisando fazer uma faxina em mim...
Jogar alguns pensamentos indesejáveis fora 
Lavar alguns tesouros que andavam meio que enferrujados... 
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. 
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... 
Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei... 
Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li... 
Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas
E as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas. 
Fiquei sem paciência! 
Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: 
Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... 
Mas, lá também havia outras coisas... e belas! 
Um passarinho cantando na minha janela
Aquela lua cor de prata, o pôr-do-sol... 
Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças... 
Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. 
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. 
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante! 
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão. 
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: 
O amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... 
Como foi bom relembrar tudo aquilo! 
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as a mostra, para não perdê-las de vista. 
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar!

Colaboração: Carlos E. Della Justina

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Captura Dos Macacos

A historia é muito antiga, mas não menos curiosa.
Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos. Como estes são muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema:
1) Pegam uma cumbuca de boca estreita;
2) Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore frequentada por macacos, afastam-se e esperam.
3) Após isso um macaco curioso desce;
4) Enfia a mão. Apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana.
Surge um dilema: se largar a banana sua mão sai e ele pode ir embora livremente; caso contrário, continua preso na armadilha.
Depois de um tempo, os nativos voltam e, tranquilamente, capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.
Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.
Fácil demais...
O detalhe deve estar na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão... Parece ser uma insanidade largá-la. Essa história é engraçada, porque muitas vezes, fazemos exatamente como os macacos.
Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um infarto? Ou alguém que não está satisfeito com o que faz, e ainda assim faz apenas pelo dinheiro? Os casais com relacionamentos completamente deteriorados, que permanecem sofrendo, sem amor e compreensão? Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, que adiam um novo caminho que poderia trazer de volta a alegria de viver?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana – que apesar de estar na nossa mão, pode levar-nos direto a panela.

Colaboração: Carlos E. Della Justina