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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Os Sapos

Numa região montanhosa, havia uma caravana de pessoas, cada qual carregando sua cruz.
Todas as cruzes eram do mesmo tamanho, porém, umas eram mais leves e outras mais pesadas.
Havia na fileira, um retardatário que preguiçoso e comodista carregava sua cruz com má vontade e rebeldia. Ele notou que os que estavam a sua frente se perdiam de vista.
Resolveu então parar e cortar um pedaço de sua cruz. Pensou: "Assim andarei mais rápido e passarei na frente de todos."
Caminhou apenas alguns quilômetros com sua cruz, agora mais leve e deparou com um precipício. Ficou imaginando como os demais tinham atravessado.
Percebeu então que cada um tinha usado a sua própria cruz como ponte.
Infelizmente a sua cruz estava cortada e não alcançava o outro lado do precipício. Assim, ele teve de retornar e apanhar uma nova cruz....
Se existem três sapos numa folha, e um deles decide pular da folha para a água, quantos sapos restam na folha?
A resposta certa é: Restam três sapos.
Porque o sapo apenas decidiu pular.Ele não fez isso.
Nós não somos como o sapo muitas vezes?
Que decide fazer isso, fazer aquilo, mas ao final acabamos não fazendo nada?
Na vida temos que tomar muitas decisões.
Algumas fáceis; algumas difíceis.
A maior parte dos erros que cometemos não se devem a decisões erradas.
A maior parte dos erros se devem às indecisões.
Temos que viver com a conseqüência das nossas decisões.
E isto é arriscar.
Tudo é arriscar.
Rir é correr o risco de parecer um tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo.
Expor suas idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de morrer.
Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados, porque o maior fracasso da vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada.
Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce ou vive.
Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade.
Apenas quem arrisca é livre.
O pessimista queixa-se dos ventos.
O otimista espera que mudem.
O realista ajusta as velas.

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