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terça-feira, 3 de março de 2009

Rastros De Minha Vida

Eu era um jovem feliz, não tinha vícios, vivia muito bem com minha família. No meu bairro era exemplo, sempre ajudando a comunidade.
Meu maior sonho era de um dia me casar, ter filhos e construir minha família.
Um dia conheci “Alice”, uma linda jovem com quem namorei por oito anos e me casei. Apesar de alguns problemas financeiros, éramos muito felizes. Para minha felicidade aumentar ainda mais, faltava nosso filho. Foram três longos anos fazendo tratamentos, pois nós tínhamos dificuldades em ter filhos. Finalmente minha esposa ficou grávida, quando recebi a notícia, meu coração parecia explodir de tanta alegria.
Depois de nove meses, nasceu “Everton” um lindo menino. No primeiro ano, tudo era alegria!. Quando chegava do trabalho dedicava todo meu tempo para minha família. Porem ao passar dos dias comecei a sair com alguns amigos. No início, saíamos para beber umas e outras e logo voltava para casa. Com o passar do tempo comecei a sair mais vezes, voltar mais tarde e na maioria das vezes bêbado, já não tinha mais tempo para minha família. As brigas eram constantes, caí no mundo das drogas, mulheres, tudo parecia uma fantasia, tudo para mim era bom. Um dia, saindo de casa, meu filho de um ano e dez meses, me abraçou com muita força e disse: Papai fica papai! Brinca comigo. Mais eu não dei atenção para meu filho, que ficou chorando, e sai para a “noitada”. Mais tarde meu filho caiu de um brinquedo e sofreu um grande corte na perna.
Minha esposa me ligou, quando vi que era ela não atendi. Não havia carro próximo de onde morávamos e ela demorou em levar nosso filho ao médico. Quando chegou lá, era tarde demais. A voltar para casa, caí direto na cama, nem senti falta deles. Mais tarde alguém veio me chamar: “Everaldo”, teu filho sofreu um acidente com um brinquedo, e devido à demora para levá-lo ao hospital, ele sofreu uma hemorragia e morreu.
Naquele momento, minha vida acabou. O mundo caiu sobre minha cabeça, de tanta culpa, não tive nem coragem de ver meu filho pela ultima vez. Só lembro que tomei veneno, e quando acordei, estava em um leito de hospital. Fiquei lá por um ano e dez meses, exatamente a idade que meu filho tinha. Perdi meu filho, minha esposa e minha vida.
Já passaram dez anos e eu nunca mais voltei a sorrir. Essa dor que aperta meu coração me acompanha onde quer que eu vá.

OBS.: Essa é uma historia real. Peço, pelo amor de Deus, não cometam o erro que cometi. Tentei suicídio e não consegui.
Agora penso em vencer, para contar ao mundo esta triste experiência que me atormenta até os dias de hoje. Quero que todos que lerem esta mensagem, pensem muito bem antes de deixarem suas famílias e saírem em busca de aventuras e prazeres passageiros...

Enviada por Divalter

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