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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

E Depois...

O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional.
Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude. Todavia, boa parte de nós não age com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis.
De uma maneira geral, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação nos torna infeliz.
Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém.
Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal. Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimentos, devemos pensar nas consequências antes de ingeri-los, mesmo que a nossa vontade diga o contrário.
Perguntemo-nos: e depois? Como será depois? Lembremos da gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que daí poderão advir.
Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois.
Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação? Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a conta?
Quando recebemos o convite muitas vezes de publicidade enganosa para o consumo desenfreado, ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objecto?
No campo da moral não é diferente.
Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: e depois ? Quais serão as consequências desse ato que desejo realizar? Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus nem jogar a responsabilidade sobre os outros?
A velhice chega… e depois? Será que conseguimos olhar nos olhos dos nossos filhos e netos sem pensar naquilo que fizemos muitas vezes sem questionarmos o depois ?
Desta forma, antes de tomar qualquer atitude, perguntemos a nós mesmos: ... E depois?
Melhor que resistamos por um momento e tenhamos paz interior, do que gozar um minuto e ter o resto da vida para nos arrependermos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Site feito por gente inteligentíssima.
Parabéns...
Hilma