Somos todos tão iguais e
nos vemos tão diferentes!
E quando nossos
sentimentos se cruzam com o que lemos ficamos surpresos…
Não somos os únicos a
sentir dor; não somos os únicos a sentir medo, insegurança… não somos os únicos
a temer o desconhecido, a sentir decepção, a chorar de tristeza, a ficar na
dúvida, a não saber que decisão tomar e recear ter feito a escolha errada…
Sofremos mais porque nos
vemos sós.
Porque temos dificuldade
em imaginar que outras pessoas passem por caminhos parecidos com os nossos.
Porque nos fechamos no
nosso quarto e em nós… nos sentimos tão miúdos que dificilmente imaginamos que
fora da nossa janela outros seres sentem-se pequenininhos também, cada qual
sozinho na sua dor e solidão.
A auto-piedade que nos
devasta, assola milhares de eus espalhados por aí.
Vistos do alto, somos
apenas pequenos pontos, grãos de areia no mar da vida, tremendamente parecidos.
E a chuva, quando rega a
terra, não escolhe cabeça; o sol ilumina tudo por igual e a lua pode encantar
qualquer um.
Somos todos sim iguais na
alma, na pequenez e na grandeza;
Eu choro também, me
comovo, morro um pouquinho a cada dia e renasço na minha fé. Desanimo de vez em
quando e ergo a cabeça logo depois; espero impaciente o nascer do dia e faço
planos pro dia seguinte.
Me faço mil perguntas para
as quais não encontro respostas.
Somos assim, tão iguais eu
e você e tantos outros!…
A prova disso é que você
se identifica com o que digo.
Se a emoção que aperta meu
peito, aperta o peito de quem me lê, é porque somos feitos do mesmo barro.
E se posso ver e crer na
vitória e ultrapassar meus limites é porque todo mundo, cada um pode.
Podemos conjugar todos os
verbos em todos os tempos!
É verdade que o sol não
nasce e não se põe pra nós no mesmo momento, mas isso não muda em nada a
verdade de que somos assim maravilhosos e importantes grãozinhos de areia aos
olhos de Deus.
Postado por Francisco
Fagner
Colaboração: Carlos E.
Della Justina
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