Nós bebemos demais,
gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais,
ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito
pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens,
mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos
raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver,
mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua,
mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos
o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas
maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas
poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais,
mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos...
Aprendemos a nos apressar
e não, a esperar.
Construímos mais
computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca,
mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do
'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros
acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois
empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens
rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas
'mágicas'.
Um momento de muita coisa
na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa
carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente
clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo
com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se de dar um abraço
carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te
amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se
ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam
a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família
e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.
(Geoger Carlin)
Colaboração: Carlos E.
Della Justina
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