O mestre mostrava-se na
praça ensinando os seus discípulos algumas lições da vida, quando se
aproximaram dele alguns malfeitores.
Receosos, os discípulos
recuaram, mas o mestre permaneceu imóvel no meio da praça.
Os arruaceiros começaram
então a insultar o mestre, atirando-lhe pedras e dizendo-lhe desaforos.
Ele, porém, não reagia.
Seus discípulos quiseram
intervir, mas pararam ao sinal do mestre, que lhes pediu que nada fizessem.
E assim os malfeitores,
não percebendo reação alguma, cansaram-se e foram embora.
Os discípulos então se
aproximaram do mestre e perguntaram:
– Mestre, por que o senhor
não reagiu aos insultos nem deixou que nós fizéssemos? Eles eram poucos e nós
somos muitos, poderíamos acabar com eles. O mestre calmamente perguntou:
– Se alguém lhe trouxer um
presente e você não receber, com quem fica o presente?
– Com a pessoa que o trouxe
– responderam todos.
– Então
– concluiu o mestre
– os malfeitores tiveram
de levar seus insultos de volta, pois nós não os recebemos.
Existe em você uma força
capaz de separar aquilo que lhe faz bem daquilo que lhe faz mal. Em todos os
seus relacionamentos você pode acionar esta força que o levará a aceitar o que
lhe faz bem e rejeitar o que lhe faz mal. Naturalmente…
Postado por Francisco
Fagner
Colaboração: Carlos E.
Della Justina
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