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segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Contraste Dos Dois Lagos


O rio Jordão desce pela Palestina formando dois lagos. Um é fresco e cheio de peixes. Viçosas plantas enfeitam suas margens. As árvores estendem seus ramos sobre ele e prolongam suas raízes sedentas para sorver suas águas saudáveis, e as crianças brincam em suas praias. Os homens constroem suas casas nos arredores e os pássaros seus ninhos, e todo o tipo de vida reverdece e frutifica. É o famoso lago de Genesaré ou mar da Galiléia onde Jesus gostava de ficar.
O rio Jordão continua seu caminho, formando outro lago. Mas nesse lago as águas ficam estagnadas. Aqui não há vestígios de vida, nem murmúrios de folhas, nem cantos de passarinhos, nem risos de crianças. O ar sobre suas águas é espesso e ninguém a bebe, nem gente, nem animais e nem as aves. É o chamado mar morto. 
O que faz esta grande diferença entre dois lagos? Por que um é viçoso e o outro é estéril? O culpado não é o rio Jordão, pois leva a mesma água aos dois. Não é o solo sobre o qual correm, nem o campo que os rodeia. A diferença é esta: O mar da Galiléia recebe o rio Jordão mas não o retém. Recebe e passa para frente.
O outro lago é avarento: recebe e guarda ciosamente. Não tem nenhum gesto generoso. Cada gota d’água que chega, ali fica. O mar da Galiléia dá e vive. O outro lago não dá nada. Não reparte com ninguém. Por isso chama-se  mar morto.

Lição: Quem se fecha em si mesmo, murcha e apodrece. Quem reparte, torna-se cada vez mais viçoso e produtivo. O egoísta é como  mão  de samambaia que não se abre. O pródigo é como a rosa que abre suas pétalas, perfumando o ambiente. 

(Fonte: Umberto Agudelo em “O amor é a única alternativa).
Colaboração: Carlos E. Della Justina

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