Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, entrou na água e tomou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora do rio, o escorpião o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.
Lição para nós: Mantenhamos a nobreza diante dos insultos.
Colaboração: Carlos E. Della Justina
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