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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A Criança Na Correnteza

Numa aldeia havia uma comunidade de pessoas com muitas crianças.
Os homens saiam para caçar, as mulheres se dedicavam aos afazeres de casa e as crianças brincavam.
Havia também um rio turbulento muito perigoso e traiçoeiro que cortava aquela aldeia.
Certo dia, enquanto as mulheres estavam em seus afazeres, se ouviu um grito.
Um grito de socorro, a voz de uma criança gritou:
– Socorro! – e logo muitos começaram a gritar:
– Criança no rio!
Criança no rio!
Acudam!
E as crianças que estavam na margem gritavam desesperadas:
– Acudam.
Criança no rio!
As mulheres saíram desesperadas de suas casas e correram para o rio, todas pensavam, “será que é o meu filho?”.
Ao chegarem à margem, avistaram uma criança sendo levada pelas águas turbulentas.
Um homem, que naquele dia não tinha ido trabalhar, veio correndo com uma corda amarrou-a na cintura, e sem olhar para trás, disse:
– Segurem a ponta! – e foi entrando no rio e nadando o mais rápido que conseguia.
Na margem todos ansiosos, será que o homem conseguiria salvar aquela vida.
E o homem foi nadando, e as águas turbulentas arrastando a criança.
Até que finalmente com seus braços ele conseguiu agarrar a criança, que já estava quase morrendo afogada.
E ele gritou para as pessoas na margem:
– Puxem a corda!
E ninguém fazia nada.
E ele gritava:
– Puxem a corda!
Puxem a corda!
Eu agarrei a criança, puxem!
E um olhava para o outro, “Puxar que corda?”.
Para desespero de todos, ninguém se lembrou de segurar a outra ponta da corda, na hora do nervoso todo mundo só olhava para o rio e pra criança que se afogava e se esqueceram da corda.
Triste final.
Se o homem antes de pular no rio tivesse amarrado a corda em uma rocha, ele não iria depender de ninguém.
Mas, confiando nas pessoas, achando que os outros fariam também sua parte, ele desesperado viu que não devia ter confiado em ninguém...

Você entendeu esta ilustração.
O rio turbulento representa o mundo e seus perigos.
A criança morrendo afogada representa o homem, a mulher; que na hora em que menos esperam são envolvidos pela turbulência da vida e começam a perecer.
O nadador representa o homem que confia nas armas matérias, nas defesas materiais ou em seus próprios recursos ou mesmo em outros homens para se salvar se esquecendo de Deus.
As pessoas na margem que não fizeram nada, são aquelas que ficam desesperadas de ver tanto horror no mundo, mas, não fazem a sua parte para melhorar este planeta.
Representa também, aquelas pessoas que dizem, “Ah, eu não vou fazer, porque o outro vai fazer”, sempre deixa pro outro, não cumpre a sua parte.
A rocha é Deus.
Coloque a sua esperança,
Naquele que está firme.
E quem estiver sobre a Rocha não será abalado.

Autoria: Juanribe Pagliarin
Colaboração: Carlos E. Della Justina

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